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PERIGO

Usuários se aglomeram no Terminal de Ananindeua

Aglomerações, pessoas sem máscaras. Adultos, crianças e idosos ao lado uns dos outros – sem respeitar a distância social mínima de 1,5 metro. Venda de bilhetes e lanches praticamente num único lugar. Pouco se vê, por ali, o cumprimento das medidas de sani

Imagem ilustrativa da notícia Usuários se aglomeram no Terminal de Ananindeua camera O espaço é pequeno para suportar a quantidade de passageiros | Wagner Santana

Aglomerações, pessoas sem máscaras. Adultos, crianças e idosos ao lado uns dos outros – sem respeitar a distância social mínima de 1,5 metro. Venda de bilhetes e lanches praticamente num único lugar. Pouco se vê, por ali, o cumprimento das medidas de sanitização necessária para evitar os riscos de contaminação pelo coronavírus. É igual a uma grande feira coberta que o Terminal Rodoviário de Ananindeua, na Grande Belém, funciona durante a pandemia de Covid-19. Por lá, o fluxo de pessoas aumentou consideravelmente depois que se tornou o ponto de partida e de chegada de viagens intermunicipais e interestaduais. Isso ocorreu porque desde o último dia 22 de junho a Prefeitura de Belém suspendeu o embarque e desembarque de pessoas na capital, mais precisamente no Terminal Rodoviário de Belém.

O Terminal de Ananindeua, que é menor que o de Belém, visa apenas a parada para embarque de passageiros. Não tem uma estrutura que suporte um número considerável de pessoas à espera do momento de embarcar e seguir viagem. Mesmo assim, as atividades por lá se intensificaram. E o problema não se limita somente ao espaço físico, como também ao comportamento dos usuários da rodoviária e também de quem trabalha por lá, seja nos guichês das empresas ou como vendedores ambulantes autorizados a vender alimentos e outras mercadorias.

MÁSCARA

Na última quarta-feira (1º), por exemplo, encontrar pessoas com a máscara de forma adequada era uma cena rara. Muitos dos que estavam com o equipamento mantinham ele no pescoço. Havia muitas pessoas que nem sequer portavam a máscara e nem se preocupavam com isso.

A dona de casa Creuza Sacramento era uma das passageiras que iam viajar e não usava o item de segurança. Ela seguiu para Tucuruí, sudeste paraense. No momento em que a equipe de reportagem a entrevistou, ela estava lanchando, por isso não usava a máscara. No entanto, mesmo depois de terminar de se alimentar, continuou sem colocar o equipamento de proteção contra o novo coronavírus. “Estou em Belém desde fevereiro, agora que vou voltar para casa. Fiquei aqui por causa dessa pandemia”, explicou.

Creuza estava na casa da filha, no bairro do Tapanã. A ida dela para Ananindeua foi complicada e “contramão”. Segundo ela, teria sido mais fácil ir para a rodoviária no bairro de São Brás, onde passam várias linhas de ônibus que poderia pegar para se locomover.

O deslocamento para o terminal de Ananindeua também foi um dos contratempos que Benedito Carvalho, 63, encontrou. “São poucas as linhas de ônibus para cá e acabei acionando carro de aplicativo. Chega aqui temos de aguardar nesse aglomerado”, comentou. Ele, na verdade, foi levar a sobrinha que ia seguir viagem para Mocajuba, nordeste paraense.

Na área em que Benedito e a sobrinha aguardavam a hora do embarque não havia marcações de distanciamento social. Todo mundo se sentava nas cadeiras coladas umas nas outras. Pessoas sem máscara, algumas até tossindo.

Até mesmo vendedores de passagens eram vistos sem usar a máscara. O equipamento só foi colocado no rosto depois da presença da nossa equipe. Nenhum funcionário quis dar entrevista. Um deles conversou em caráter informal reforçando que o fluxo e a venda de bilhetes no terminal deAnanindeua aumentaram.

BELÉM

No Terminal de Belém, alguns guichês estavam abertos para a venda de passagens. Porém, o embarque é no terminal de Ananindeua. Os passageiros compramo bilhete por lá e se deslocam para o outro município para iniciar a viagem.

Tanto as rodoviárias de Ananindeua quanto de Belém são administradas pela Sociedade Nacional Apoio Rodoviário Turístico (Sinart). Procurada pela reportagem para saber sobre o funcionamento em Ananindeua, a empresa informou que segue protocolos de sanitização para as atividades operacionais e comerciais nos terminais rodoviários. Os funcionários estão munidos de equipamentos de proteção individual, máscaras eprotetor facial em acrílico.

Segundo a Sinart, totens com álcool em gel foram colocados em vários pontos dos espaços – sendo que em Ananindeua a reportagem viu somente um totem e próximo ao banheiro. Em Belém há verificação de temperatura dos usuários, mas em Ananindeua este serviço não foi visto.

Em relação as marcações de distanciamento social, o terminal de Belém está sinalizado. O mesmo não foi visto na rodoviária de Ananindeua.

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