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Procura por viagens ainda é baixa no Pará

Apesar da proximidade do mês de julho, o movimento ainda é baixo no Terminal Hidroviário de Belém para a compra de passagens com destinos a lugares bastante procurados nesta época do ano, como o arquipélago do Marajó. As vendas atualmente estão em cerca d

Imagem ilustrativa da notícia Procura por viagens ainda é baixa no Pará camera Terminal Hidroviário de Belém opera com vendas em cerca de 60% da sua capacidade. Mesmo às vésperas de julho, o movimento é considerado pequeno para o período. Empresas esperam melhoria nos próximos dias | Divulgação/ CPH

Apesar da proximidade do mês de julho, o movimento ainda é baixo no Terminal Hidroviário de Belém para a compra de passagens com destinos a lugares bastante procurados nesta época do ano, como o arquipélago do Marajó. As vendas atualmente estão em cerca de 60% da capacidade, devido à pandemia da Covid-19, mas os vendedores afirmam que a expectativa é de aumento no movimento com o passar dos dias.

Apesar das opções reduzidas, a expectativa é de aumento no número de embarcações para cidades como Salvaterra e Soure. Para quem deseja ir de Belém ao município de Soure, na Ilha do Marajó, sem parar no porto do Camará, em Salvaterra, o valor do bilhete era vendido a R$ 48. O bilhete estava disponível pela empresa Helvil Transportes Marítimos.

Já a opção com parada em Salvaterra, no porto do Camará, estava com bilhetes vendidos a R$ 35. O valor era o mesmo para a Helvil como a Banav. Também estavam disponíveis passagens para outras localidades como Ponta de Pedras, a R$ 25, pela empresa Navtur, ainda tinha Box com venda de passagens para Santa Cruz do Arari, por R$ 70.

O casal Paula Rossi e João Paulo, ambos de Soure, passava pelo terminal hidroviário na manhã de ontem para comprar passagens de volta à cidade deles no Marajó. Eles informaram que os preços têm se mantido constantes mesmo com a pandemia de Covid-19. O que mudou mesmo foi à proteção contra a doença. Tudo cada vez mais rígido, apesar do aumento de movimento no arquipélago. “Estamos comprando para o Marajó, o preço está o mesmo de antes. Agora o movimento aumentou, a população está saindo mais e com menos casos as pessoas estão saindo de suas casas, mas todos de máscara e álcool em gel”, comentou Paula.

Paula Rossi e João Paulo, que moram em Soure, compravam passagens para retornar ao seu município, localizado na Ilha do Marajó
📷 Paula Rossi e João Paulo, que moram em Soure, compravam passagens para retornar ao seu município, localizado na Ilha do Marajó |Ricardo Amanajás

Já João Paulo disse que mesmo com o aumento de pessoas nas ruas de Soure e nas demais localidades do Marajó, quem pretende passar férias por lá não terá vida fácil com a fiscalização pesada dos próprios moradores. “Apesar da venda de passagens, por enquanto a entrada está fechada para turista. A população se mobilizou e por enquanto apenas moradores estão conseguindo passar. Não sei como vai ser em julho, mas pelo menos temos um controle maior para evitar a doença”, disse.

Já no Terminal Rodoviário de Belém, o movimento caiu drasticamente mesmo com a proximidade do mês de julho, devido à proibição de viagens intermunicipais e interestaduais por parte da Prefeitura de Belém. A grande maioria dos boxes de venda de passagens estava fechada e aqueles abertos limitavam-se as informaçõese remarcações de viagens.

Por meio de nota, a Sinart, que administra o terminal rodoviário, informou que empresas operadoras não estão vendendo passagens no Terminal Rodoviário de Belém. Os passageiros estão comprando suas passagens no Terminal de Ananindeua, obedecendo a determinação do Decreto Estadual, que liberou o transporte intermunicipal e interestadual de passageiros desde o dia 18 de junho. A medida para proibição da venda de passagens no Terminal Rodoviário de Belém foi por força do Decreto Municipal.

Ainda no comunicado, a Sinart afirmou entender que “deve haver entendimento entre o poder público estadual e municipal, pois o primeiro liberou, enquanto o outro proibiu. A categoria dos operadores, através do sindicato patronal, já está em diálogo com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, no intuito de solicitar a autorização para retomada do sistema de transporte intermunicipal e interestadual, obedecendo aos protocolos solicitados pelos órgãos de saúde e que já estavam sendo colocados em prática por ocasião do decreto municipal do dia 19/06”.

READAPTAÇÃO - MUDANÇA DE ROTINA

- Como medida preventiva, desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Companhia de Portos e Hidrovias do Pará disponibilizou álcool em gel próximos aos guichês, banheiros, guarda-volumes e caixa eletrônico para utilização dos usuários.

- Todos que chegam ou partem via terminal fluvial passam por aferição de temperatura e são orientados por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) sobre a Covid-19.

- Os destinos mais procurados desde a reabertura são municípios do Arquipélago do Marajó (Soure, Salvaterra, Camará [porto], Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras).

- As fiscalizações são feitas pela Arcon, que regulamenta os serviços. Mas os fiscais da CPH dão apoio no embarque e desembarque. Desde a reabertura, no dia 19 de junho, o terminal tem recebido cerca de 700 usuários por dia. Os fiscais usam máscaras, luvas e álcool em gel para atender aos passageiros.

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