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PREVENÇÃO

População de Belém relaxa medidas, mas hospitais ainda têm doentes

A população de Belém começa a relaxar as medidas de proteção contra o coronavírus, mesmo com a pandemia ainda ativa no Estado. Não é difícil encontrar pessoas sem máscaras pelas ruas, aglomerações e grupos desrespeitando o distanciamento social mínimo. Ap

Imagem ilustrativa da notícia População de Belém relaxa medidas, mas hospitais ainda têm doentes camera Nas unidades de saúde ainda é comum encontrar pessoas com sintomas procurando atendimento | Wagner Santana

A população de Belém começa a relaxar as medidas de proteção contra o coronavírus, mesmo com a pandemia ainda ativa no Estado. Não é difícil encontrar pessoas sem máscaras pelas ruas, aglomerações e grupos desrespeitando o distanciamento social mínimo. Apesar do que muitos talvez pensem, o perigo ainda não passou. O número de pessoas acometidas pela doença já alcançou um total de 103.206 paraenses, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), às 18h de ontem (29). Outras 4.920 pessoas morreram em decorrência da Covid-19.

Em qualquer unidade de Saúde ou hospital que oferece atendimento de Emergência, a todo instante, chega um paciente com sintomas da Covid-19. Na Unidade de Pronto Atendimento de Icoaraci, por exemplo, a dona de casa Carmem Cavalcante acompanhou o sobrinho de 14 anos de idade para ser avaliado por um médico. O garoto estava há quatro dias com febre e tosse.

Ao chegar na unidade, ontem, ele foi atendido na tenda destinada aos pacientes com quadro suspeito para coronavírus. “A enfermeira que o avaliou inicialmente pediu que ele fosse atendido nessa área. Creio que terá de fazer o teste para saber se está com Covid-19”, pontuou a dona de casa. O fluxo de pessoas e pacientes estava bem menor do que era observado em meados dos meses de abril e maio, quando Belém registrou o chamado “pico da doença”. Mesmo assim o movimento ainda pode ser considerado expressivo e preocupante.

O vigilante Wagner Lima, 36 anos, que já teve Covid-19, levou a esposa para atendimento emergencial. “Em maio eu apresentei os sintomas e fiz o teste. Por sorte, tive a doença de forma leve e não precisei ser internado”, comentou enquanto aguardava o atendimento. Perto dali, o Hospital Regional Abelardo Santos também continua recebendo possíveis infectados. A triagem é feita no portão de entrada por uma equipe de enfermeiras e técnicos verificando a temperatura e oxigenação do paciente, afim de verificar o grau de Emergência do atendimento.

Mesmo com diminuição no atendimento e ocupação de leitos, situação ainda preocupa
📷 Mesmo com diminuição no atendimento e ocupação de leitos, situação ainda preocupa |Wagner Santana

Mesmo assim, o fluxo é bem menor quando comparado ao período em que o hospital abriu as portas para atender exclusivamente os pacientes de Covid-19, no final do mês de abril. O Abelardo Santos chegou a registrar até 1.200 atendimentos por dia.

Estado

Do total de leitos de UTI que o governo do Estado disponibilizou para os pacientes de covid-19, 66,38% estão ocupados, segundo os dados disponíveis no site covid-19.pa.gov.br – consulta realizada ontem (29), às 18h32. No Hospital de Campanha montado no Hangar, 252 leitos estão ocupados, sendo que 63 são leitos de UTI, segundo a Sespa. O Hospital de Campanha de Marabá está com 80 pacientes de covid-19 internados, sendo 30 deles em leitos de UTI.

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