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Acúmulo de lixo e obras paradas causam caos na Bernardo Sayão

Com obras paradas desde março, segundo relatos de moradores da área, a calçada localizada na avenida Bernardo Sayão, no trecho entre a avenida Alcindo Cacela e o Iate Clube, está completamente tomada por mato, lixo e água parada. O cenário de descaso tem

Imagem ilustrativa da notícia Acúmulo de lixo e obras paradas causam caos na Bernardo Sayão camera As obras no local estão paralisadas desde antes mesmo do início da pandemia, segundo a população | Ricardo Amanajás

Com obras paradas desde março, segundo relatos de moradores da área, a calçada localizada na avenida Bernardo Sayão, no trecho entre a avenida Alcindo Cacela e o Iate Clube, está completamente tomada por mato, lixo e água parada. O cenário de descaso tem deixado a comunidade indignada, já que nenhuma justificativa para a interrupção da obra foi dada.

Quem mora próximo ao trecho reclama que há tempos ninguém do poder público municipal aparece para dar continuidade às obras e com isso eles não sabem quando finalmente poderão ver a calçada completamente revitalizada.

Da Praça Princesa Isabel até a antiga área Iate Clube, o cenário é praticamente o mesmo: muito mato alto, lixo descartado de forma irregular e obras por fazer. Uma placa escrita “Estacionamento Público” indica que ali seria uma área de grande circulação, mas o que existe mesmo é o descaso e falta de informação sobre a retomada das atividades de revitalização.

A estudante universitária Tamires Aragão, 23, denuncia que a obra foi paralisada antes mesmo da chegada do novo coronavírus. Com a retomada gradual das atividades, ela aguarda o retorno também da obra de revitalização. “Acho que começou mais ou menos em fevereiro (a obra). Eles começaram por etapas, uma equipe vinha e dizia que era apenas responsável pela calçada, outras obras ficavam para outras equipes. Tinha semana que não vinha ninguém, ficava só o material de obra. Outras vezes vinham apenas um ou dois trabalhadores. Quando começou o período de chuvas, no mês de março, pararam de vir e com a pandemia parou tudo de vez”, reclamou.

Ela destaca também a falta de sinalização na via. Com a recente pavimentação asfáltica no local, as placas de sinalização não foram colocadas e a lombada também foi retirada. “O que voltou foi o asfalto, que estava só buraco, só que não fizeram uma lombada. Agora os carros passam em alta velocidade e às vezes tem ultrapassagem perigosa e acidentes com animais”, disse.

Como se não bastassem esses problemas, o perímetro também concentra um enorme lixão irregular a céu aberto com diversos materiais jogados, segundo a comunidade, por carroceiros. Lixo esse que atrai ratos e urubus que existem aos montes por lá.

MAURITI

Assim como na Bernardo Sayão, na travessa Mauriti, em especial no trecho entre as avenidas Duque de Caxias e Marquês de Herval, em frente ao asilo São Vicente de Paulo, o descarte irregular de lixo continua tirando o sono de moradores e comerciantes do perímetro. Na área foi possível identificar pedaços de madeira, caroços de açaí e até mesmo um colchão velho. Tudo jogado ao ar livre. Eles afirmam que a Prefeitura de Belém até faz limpeza periódica no local, tirando entulho e lixo jogado de forma irregular, mas a falta de fiscalização contribui para a continuidade desta prática.

Ciclistas e pedestres têm de desviar do lixo na travessa Mauriti
📷 Ciclistas e pedestres têm de desviar do lixo na travessa Mauriti |Ricardo Amanajás

Moradora do bairro da Pedreira, Sônia Belo tinha dificuldades em passar com sua bicicleta pelo local devido à quantidade de lixo que toma conta da calçada e, com medo de se arriscar a trafegar na pista, preferiu passar em meio a lixo e outros materiais. “Eu passo quase todo dia por aqui e é sempre assim, com muito lixo. O jeito é descer da bicicleta, empurrar ela e passar. Não posso ir ao meio da pista porque os carros vêm e corro o risco de dar de cara com ele e lá vai a minha vida, ou então vou ter de pagar curativos e remédios”, relatou.

Ela diz que a grande maioria de lixo jogado na área vem de carroceiros que coletam entulhos de casas de outros bairros. “São esses caras que pegam dez reais de alguém que manda jogar fora o lixo e descartam tudo aqui. Fica difícil para todo mundo. Aqui fica muito cheio de lixo, o povo é muito imundo e não adianta reclamar apenas de prefeito e governador se cada um não fizer a sua parte também”, completa.

A Prefeitura de Belém foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

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