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TRADIÇÃO

Festa de São João não terá banho de cheiro no Jurunas

Uma tradição que é realizada há 53 anos nas ruas do bairro do Jurunas, em Belém, será de um modo um pouco diferente que o habitual: a festa que homenageia São João Batista e é organizada por moradores da passagem Marcílio Dias não terá o regular banho

Imagem ilustrativa da notícia Festa
de São João não terá banho de cheiro no Jurunas camera Divulgação

Uma tradição que é realizada há 53 anos nas ruas do bairro do Jurunas, em Belém, será de um modo um pouco diferente que o habitual: a festa que homenageia São João Batista e é organizada por moradores da passagem Marcílio Dias não terá o regular banho de cheiro, na madrugada desta quarta-feira (24). A vontade de seguir com a festividade, no entanto, foi maior que as limitações.

A festividade iniciou no dia 16 de junho, nove dias antes da data que homenageia São João Batista, com o levantamento de um mastro. A partir daí, são realizadas nove noites de rezas, na casa de familiares e amigos dos moradores.

No dia 23 de junho, é celebrada uma missa e depois há distribuição de comidas típicas para os moradores. Por fim, na madrugada do dia 24, às 5 horas da manhã, são distribuídos cerca de 1.500 litros de banho de cheiro para os participantes.

Normalmente, no domingo que antecede o dia 23 de junho é realizada uma procissão com a participação de dezenas de residentes do Jurunas. A celebração, em anos normais, envolve cerca de 100 jovens.

Neste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, apenas as novenas foram realizadas, e com os devidos cuidados para não gerar aglomerações.

A tradição começou com três irmãs - Maria da Conceição, Maria Valdomiro e Maria Izabel - que eram devotas de São João Batista e se mudaram da cidade de Abaetetuba, nordeste paraense, para o bairro do Jurunas.

“Essa é uma festa de família, que já tem 53 anos de tradição, que começou com as três irmãs. Como a gente é uma família muito grande, logo no início das festas, elas tiravam água de uma cisterna que havia no fundo do quintal, colocavam um sonzinho de música de quadrilha e acordavam a vizinhança para tomarem o banho”, explica Darlene Brito, uma das organizadoras da festividade atualmente.

“Conforme as pessoas começaram a se agregar à festa, a tradição ganhou proporções maiores. A gente faz a novena no dia 24 de todos os meses. Cada vez é na casa de um amigo ou familiar e dentro do mês de junho, as visitas começam no dia 1º de junho, mas as novenas oficiais são de nove dias que começam a partir de 16 de junho, junto com o levantamento do mastro”, continua Darlene.

“Toda essa festividade, os ‘noitares’, é feita entre familiares e vizinhos. E a distribuição de alimentos e do banho de cheiro é totalmente gratuita”, conclui a moradora do bairro.

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