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EDUCAÇÃO

Mais de 50 escolas estaduais passam por obras no Pará

As aulas presenciais da rede estadual estão suspensas, mas as escolas estão passando por reforma ou construção. Ao todo, são 54 unidades de ensino em todo o Pará, a maioria delas nas regiões nordeste, sudeste, metropolitana e Marajó.Segundo a Secretaria d

Imagem ilustrativa da notícia Mais de 50 escolas estaduais passam por obras no Pará camera Seduc coordena mais de 50 obras em escolas estaduais do Pará. | Rai Pontges/Ascom Seduc

As aulas presenciais da rede estadual estão suspensas, mas as escolas estão passando por reforma ou construção. Ao todo, são 54 unidades de ensino em todo o Pará, a maioria delas nas regiões nordeste, sudeste, metropolitana e Marajó.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o cronograma de conclusão ficou parcialmente prejudicado devido à paralisação do setor de construção civil, imposta pela pandemia do novo coronavírus.

"Logo após a reabertura das atividades, retomamos as obras para garantir a agilidade e a entrega ainda este ano", informa a titular da pasta, Elieth de Fátima Braga.

Até o momento, o governo estadual entregou 31 unidades de ensino em mais de 20 municípios.

As obras têm o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Tesouro estadual e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Na Região Metropolitana, as escolas Orlando Bitar, em Belém, e Instituto Bom Pastor, em Ananindeua, estão quase prontas e com previsão para serem entregues em setembro. Juntas, elas vão beneficiar aproximadamente 1.500 alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.

No bairro de Val de Cans, em Belém, a Escola Estadual Dom Pedro I nunca havia passado por uma reforma. A diretora Waldelice Furtado diz que a obra atual foi uma vitória conquistada por toda comunidade escolar, em especial pelos 1.400 alunos.

"São 46 anos que a escola completa agora em junho e nunca tinha passado por uma reforma tão completa quanto essa. Pais, alunos, equipe gestora e professores lutaram por anos para que isso ocorresse", afirma. Retomada neste mês, a obra no local começou em março e precisou ser interrompida durante o pico da pandemia na capital.

A parte elétrica, hidráulica, piso, forro e telhado eram os pontos críticos da estrutura escolar, mas com a obra tudo será mudado. O canteiro de obras segue em ritmo acelerado na escola e os principais beneficiados também se alegram ao ouvir o som das ferramentas. Emily Carvalho é aluna do 2º ano do Ensino Médio e não esconde a satisfação em ver a escola passando por uma reforma tão completa. "Estudo aqui desde o ano passado e, antes dessa obra, a gente precisava fazer revezamento para assistir aulas. Isso era muito ruim. Não vejo a hora de voltar e ver como ficará minha nova escola", relata.

Quem foi nesta segunda (22) receber o cartão de vale-alimentação também ficou satisfeito ao encontrar o local sendo reformado. "Minha filha sempre me relatava os problemas e nós ficávamos preocupadas. Agora, vai ser diferente com essa reforma. Minha filha, com certeza, vai ficar muito alegre quando souber", diz a dona de casa Adriana Costa.

Em Abaetetuba, as Escolas Basílio de Carvalho, Benvinda de Araújo Pontes e São Miguel de Beja retomaram as obras. A expectativa pela entrega é grande e representa um sonho há tempos acalentado pela comunidade escolar. "Ter essas escolas reformadas, principalmente na zona rural, é um sonho dos alunos. Em algumas delas, as condições de ensino e trabalho eram mínimas", comenta a gestora da Unidade Regional de Educação 3 (URE), Gecilene Cardoso.

No sudeste paraense, nove unidades de ensino estão em reforma e três em construção. Uma delas é a Escola Carmina Gomes, em São Félix do Xingu, que tem entrega prevista para o próximo mês de julho. Além da reforma, houve também ampliação de salas de aula.

"Mudou bem a estrutura da escola. Os alunos perceberão logo a questão da água. Tivemos a parte hidráulica toda reformada. Voltar às aulas com higiene será fundamental nesse novo momento que vamos enfrentar", afirma a diretora Adriana Costa. A escola também recebeu pintura, móveis e equipamentos para as salas de aula e dos professores, tudo preparado para receber os 1.181 alunos da unidade.

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