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PREVENÇÃO

Retorno gradual: relaxar medidas de higiene é um perigo

Com o retorno gradual das atividades econômicas e a queda cada vez mais acentuada nas taxas de isolamento em Belém e outros municípios da Região Metropolitana, a população tem saído às ruas e utilizado o transporte público, gerando aglomeração e aumentand

Imagem ilustrativa da notícia Retorno gradual: relaxar medidas de higiene é um perigo camera Pequenos hábitos de higiene são indispensáveis para reforçar a luta contra a Covid-19, já que aumentam a proteção contra a doença | Wagner Almeida

Com o retorno gradual das atividades econômicas e a queda cada vez mais acentuada nas taxas de isolamento em Belém e outros municípios da Região Metropolitana, a população tem saído às ruas e utilizado o transporte público, gerando aglomeração e aumentando o risco de contágio pelo novo coronavírus. Por este motivo, cuidados com a higienização de partes do corpo antes e depois de ir a locais públicos têm se tornado cada vez mais importante para evitar um novo surto de Covid-19.

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Ao ir ao trabalho, à feira e até mesmo a shopping centers que reabriram recentemente, nestes locais a máscara no rosto e o álcool em gel nas mãos são medidas imprescindíveis para evitar o contágio.

A médica infectologista Marília Xavier Brasil afirma que, se possível, o ideal é não sair de casa, mas caso realmente seja necessário, as medidas de higienização devem ser redobradas. “Quem não pode ficar em casa porque é absolutamente impedido e tem de se deslocar por meio de ônibus ou tem de frequentar shopping precisa tomar medidas redobradas de higiene, ir de máscaras, usar álcool em gel assim que entrar e sair. Não ficar tocando no rosto na hora que fizer compras e evitar pegar nas coisas, além de manter a distância adequada das outras pessoas e isso se aplica também a shoppings”, explica.

EXPOSIÇÃO

Ao ir de um local para o outro, muitos utilizam o transporte coletivo que, por contar com grande número de pessoas, pode ser um local de alto risco de contágio. Por este motivo a médica infectologista esclarece que o processo de higienização deve ser antes e depois de entrar nos coletivos. “O ideal é higienizar antes de entrar porque evita contaminar outras pessoas. Ao se segurar nas barras dos ônibus, tem de evitar tocar no próprio rosto e procurar também ficar distante das outras pessoas, o que pode ser difícil, e por isso é preciso manter as janelas abertas”, aconselha.

Ao passar por supermercados e feiras, a médica destaca que é preciso tomar cuidado ao tocar em produtos, já que muitas pessoas procuram analisar e pegar em materiais que desejam levar para casa.

Além disso, ela destacou que mesmo com o isolamento é desnecessário ir a estes locais acompanhado. O ideal é que apenas uma pessoa seja responsável por estas compras. “Não fique tocando nas coisas quando estiver no supermercado, elas já foram tocadas por outras pessoas. Quanto aos carrinhos, tem de verificar se eles foram higienizados, alguns supermercados estão fazendo isso. Não precisa também ir muita gente, não tem de levar a família inteira. Vai uma pessoa da família, protegido, com máscara e álcool em gel e evitar os horários em que eles estão mais cheios. Isso se aplica também a todos os lugares”, afirma.

ELEVADOR

Um local que, segundo Marília, deve-se manter distância são os elevadores que podem oferecer um enorme risco de contaminação. “O uso do elevador deve ser evitado onde for possível. Em qualquer lugar evite o uso porque o vírus é capaz de ficar em suspensão por determinado tempo e o elevador é um dos lugares mais fechados que tem. Evite entrar com outras pessoas e tente também não tocar em nada e ao sair do elevador não esqueça de usar o álcool em gel”, alerta.

Apesar da retomada da economia, a médica alertou que o país ainda possui uma alta taxa de reprodução viral, isso significa que o vírus ainda circula livremente em diversos locais. “A economia está retomando, o comércio abriu, mas sabemos que o brasileiro nunca fez o distanciamento como deveria ter sido feito. Dessa forma nós nunca cumprimos o que deveríamos ter cumprido e a taxa de reprodução viral, que mede a transmissão das pessoas, mostra que o vírus ainda circula livremente e, se puder, fique em casa porque nada demonstra que superamos a pandemia. Nem em Belém, nem no Pará e no Brasil”, completa.

Marília Xavier Brasil finalizou dizendo que o bom senso e respeito ao próximo neste momento de retomada são as principais formas de evitar uma nova onda de contágio do novo coronavírus. “Mesmo você, que teve Covid-19 e sabe que teve a doença, deve utilizar as mesmas medidas por respeito ao próximo, porque o outro não sabe que você já teve a doença. Sabe-se que após a apresentação dos sintomas, em uma média de 14 dias, você não é capaz de transmitir a doença, mas isso é apenas válido se você estiver sem sintomas. Essa é a média e, como não estão sendo aplicados exames em todas as pessoas, o ideal é que se use a máscara e o álcool em gel para proteger as outras pessoas e se proteger também”, arremata.

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