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"ABRACE O MARAJÓ"

Em entrevista ao DOL, ministra fala sobre novas perspectivas para a região do Marajó 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que esteve no Marajó durante a segunda-feira (15) cumprindo agenda oficial do programa “Abrace o Marajó”, falou ao DOL sobre as novas perspectivas de ações para a região, que tem séri

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Imagem ilustrativa da notícia Em entrevista ao DOL, ministra fala sobre novas perspectivas para a região do Marajó 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que esteve no Marajó durante a segunda-feira (15) cumprindo agenda oficial do programa “Abrace o Marajó”, falou ao DOL sobre as novas perspectivas de ações para a região, que tem sérios problemas sociais e econômicos. Ela previu novos tempos para o arquipélago, com a injeção de “bilhões” de reais em investimentos, com captação de recursos públicos e privados, tudo articulado por meio da sua pasta. Acompanhe a entrevista exclusiva antes que ela atravessasse o rio:

DOL – Como a senhora está encarando o desafio de melhorar as condições sobretudo sociais do Marajó?

Ministra Damares Alves – Nós começamos ali nossos trabalhos pensando, primeiramente, no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes e à violência contra mulheres, mas hoje sabemos que para realmente mudar a realidade local é preciso levar desenvolvimento. Conseguimos, então, que o Abrace o Marajó fosse instituído como programa de governo e, nesse sentido, teremos o apoio de outros 14 ministérios nas ações de desenvolvimento regional. Mas, além disso, vários atores do setor privado vêm conosco para transformar a região no modelo de desenvolvimento sustentável da Amazônia. Em conjunto com as prefeituras e com o governo estadual, também signatários do Abrace o Marajó, queremos melhorar toda a infraestrutura e potencializar a economia local. Pode ser um modelo a ser replicado em vários outros locais da Amazônia. E é isso que esse povo lindo merece. Essa cultura tão rica e que o mundo inteiro precisa conhecer. O povo paraense merece e especificamente esse arquipélago, um paraíso com tantas mazelas sociais, pode se tornar nosso modelo de desenvolvimento.

DOL – O que está sendo ainda planejado como inovação no projeto do Marajó?

Damares Alves – O próprio conceito do Abrace o Marajó já é uma inovação. Porque não adianta chegar com as mais lindas cartilhas e ações em direitos humanos quando as pessoas passam por todo tipo de dificuldades. Veja só: 15 ministérios, o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social], bancos públicos, a iniciativa privada e a sociedade civil num grande esforço coordenado de desenvolvimento, educação e estruturação de um território. É um mundo de possibilidades que se abre para as pessoas que moram ali, que são, sem dúvida, nosso maior tesouro.

DOL – Haverá mais aplicações de recursos? Qual o volume?

Damares Alves – Estamos gerando um plano de ação trienal, com um conjunto de entregas até 2023. Com certeza esperamos bilhões de investimentos, tanto públicos quanto privados. Assim que esse plano estiver pronto faremos ampla divulgação. E nesse momento, na pandemia, estamos na fase emergencial, a chamada “Operação Pão da Vida”, levando segurança alimentar - são 16 mil cestas básicas nessa primeira fase –, levando transferência de renda... Veja que levamos o PrevBarco e o navio da Caixa. Quantas pessoas sairão dali com seu primeiro benefício previdenciário, e quantas outras passarão a ter acesso a Bolsa Família, ao auxílio emergencial de R$ 600... Não fosse o Abrace o Marajó, esse recurso não chegaria.

DOL – Quais as suas atividades no Marajó?

Damares Alves – Começarei o dia entregando 16 mil cestas básicas, doadas pelo Carrefour e pela Associação Paulista de Supermercados e numa articulação da “Virada Feminina”, de São Paulo, para os municípios de Chaves e Afuá, onde será realizada a cerimônia. À tarde seguiremos para Muaná, onde está estacionado o PrevBarco. No final da tarde seguirei para Belém, mas minha equipe permanecerá na região para continuar a articulação com os líderes regionais e ouvindo suas demandas imediatas. Nosso lema é o seguinte: ninguém ficará para trás. Muito menos nosso querido povo do Marajó!

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