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CASO CIBELLY

Polícia diz que ainda não há suspeitos de agredirem trans paraense

Quase quatro meses depois, nenhum suspeito foi preso ou mesmo identificado de ter agredido a travesti Cibelly do Pará. A informação foi dada pela Polícia Civil de Minas Gerais ao site BHAZ.A polícia afirmou que “não poupa esforços para esclarecer o cri

Imagem ilustrativa da notícia Polícia diz que ainda não há suspeitos de
agredirem trans paraense camera Reprodução

Quase quatro meses depois, nenhum suspeito foi preso ou mesmo identificado de ter agredido a travesti Cibelly do Pará. A informação foi dada pela Polícia Civil de Minas Gerais ao site BHAZ.

A polícia afirmou que “não poupa esforços para esclarecer o crime” e garante que ainda trabalha nas investigações, mas que ainda não existem suspeitos da violência.

Transexual paraense fica tetraplégica após ser espancada e precisa de ajuda

A paraense foi espancada no dia 22 de fevereiro, durante o Carnaval, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Cibelly foi cercada por pelo menos sete homens na rua Espírito Santo, no Centro da capital mineira, e agredida. Em seguida, abandonada em via pública.

A paraense de 29 anos teve alta do hospital somente no sábado passado (6) devido a gravidade do caso.

Após 10 dias em coma, Cibelly ficou paraplégica, teve afundamento do crânio, perdeu a fala e os movimentos do lado direito.

“A gente quer justiça, mas o que posso fazer? Preciso voltar para Belém [cidade natal de pai e filha]”, desabafou o pai ao site BHAZ.

Sem ter como se manter, o movimento “Lute com Ele” lançou uma vaquinha virtual para arrecadar doações. A meta é alcançar 25 mil reais para ajudar a vítima.

Leia a nota da PCMG na íntegra:

“A Polícia Civil de Minas Gerais informa que desde que tomou conhecimento, em 28 de fevereiro de 2020, seis dias após o fato, da tentativa de homicídio contra Cibelly, não poupa esforços para esclarecer o crime.

Várias diligências foram realizadas para identificar e solicitar imagens de câmeras de segurança existentes ao redor do local dos fatos. Infelizmente nenhuma câmera captou o momento das agressões ou mesmo os agressores. Em uma delas, que se encontra com a perícia policial, é possível ver a multidão que estava presente em um bloco de carnaval e a equipe do SAMU que chegou ao local para prestar socorro a Cibelly.

Diversas pessoas foram chamadas a prestar informações, no entanto, ainda não temos testemunhas do fato e muitos preferem não se envolver e não prestar nenhum tipo de cooperação com a PCMG.

A Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Racismo, Xenofobia, LGBTfobia e Intolerâncias Correlatas esclarece que este caso continua sendo investigado e se coloca a disposição para receber qualquer informação que possa auxiliar nos trabalhos investigativos e assim , identificar os autores da tentativa de homicídio contra Cibelly”.

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