Projeto arrecada alimentos para quilombolas

O projeto Apoio Quilombolas, junto a uma iniciativa de lideranças da Universidade Federal do Pará, começou a arrecadar doações financeiras e alimentos e para ajudar 15 comunidades quilombolas localizadas em Salvaterra, no Marajó.

De acordo com umas das fundadoras do grupo, Mayra Sarges, a inciativa começou após um pedido de um dos integrantes mais antigos do quilombo Boa Vista. "Nós resolvemos somar forças junto com eles e tentar arrecadar alimentos não só para Boa Vista, mas também para os 15 quilombos que são registrados em Salvaterra. Eles são equivalentes a 30% da população da cidade, cerca de 1.350 pessoas.

Mayra relata que as comunidades já vivem em locais isolados, mesmo antes da pandemia e, agora, com essa situação, os alimentos não chegam até eles e os que chegam estão com custos super elevados. "O quilo do feijão está custando R$ 15", relatou. Além disso, a maioria das pessoas da comunidade trabalha com agricultura familiar e não estão conseguindo vender os produtos.

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O Pará lidera os números de óbitos dentro das Comunidades Quilombolas. Uma das medidas de combate à pandemia foi o isolamento e fechamento dos portões e ramais de acesso as comunidades. As 15 comunidades Quilombolas de Salvaterra estão em situação de extrema vulnerabilidade, com alimentos, remédios e atendimento médico escassos. _ Formamos uma rede de apoio junto à Associação ABAYOMI e colaboradores para arrecadar doações de alimentos e remédios, assim como recursos financeiros para compra de suprimentos. _ Essas Comunidades Quilombolas compõem 30% da população de Salvaterra. São aproximadamente 1350 famílias desamparadas. _ TODA AJUDA É BEM - VINDA! (dados das contas na segunda imagem)

Uma publicação compartilhada por Quilombolas de Salvaterra (@apoioquilombolas) em 6 de Jun, 2020 às 7:26 PDT

As doações em dinheiro poderão ser feitas através de depósito ou, caso seja da preferência de quem for ajudar, também é possível entregar alimentos, medicamentos, entre outros produtos de necessidades básicas da comunidade. Saiba mais através do Instagram do projeto.