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Operação de segurança coíbe aglomerações na Região Metropolitana de Belém

Uma operação integrada realizada pelo Sistema de Segurança Pública desmobilizou, na manhã deste domingo (31), uma carreata que causaria aglomeração e o descumprimento do decreto estadual 777 que proíbe eventos, manifestações, passeatas/carreatas e reuniõe

Imagem ilustrativa da notícia Operação de segurança coíbe aglomerações na Região Metropolitana de Belém camera Marcelo Seabra/Agência Pará

Uma operação integrada realizada pelo Sistema de Segurança Pública desmobilizou, na manhã deste domingo (31), uma carreata que causaria aglomeração e o descumprimento do decreto estadual 777 que proíbe eventos, manifestações, passeatas/carreatas e reuniões acima de dez pessoas para evitar a disseminação do novo coronavírus, causador da Covid-19, doença que já acometeu 37.859 pessoas no Pará.

Ao todo, cinco pessoas foram detidas, sendo três delas identificadas como organizadores, que foram intimados preventivamente a prestarem depoimento na Polícia Civil, as outras duas, um casal, que foi detido em frente a Companhia das Docas do Pará (CDP) pela Polícia Militar, por abuso de autoridade, e conduzido para a Seccional do Comércio.

A ação foi coordenada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Pará e contou com a integração das Polícias Militar e Civil, Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA), Centro Integrado de Operações (Ciop), Corpo de Bombeiros, Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e Guardas Municipais de Belém e Ananindeua. Um efetivo de mais de 460 agentes atuou na ação.

O trabalho contou, ainda, com o apoio da Inteligência da Segurança Pública, que identificou os pontos previstos para saída e chegada da carreata. Ao todo, seis pontos foram cobertos pelas forças policiais, sendo eles: Praça do Marex (Val-deCães), Praça da Bíblia (Ananindeua), Av. Pedro Miranda com Dr. Freitas, Mangueirão, Escadinha (Estação das Docas) e a Av. Visconde de Souza franco (Doca), que seria o destino final. Além disso, um Centro de Monitoramento foi estabelecido no Ciop para acompanhar a movimentação por videomonitoramento.

Paraense poderá denunciar aglomerações com imagens feitas pelo celular

“Tanto os órgãos que compõem do Sistema de Segurança Pública, quanto as agências de segurança dos municípios de Belém e Ananindeua, já vinham fazendo esse monitoramento, pois estamos dando cumprimento ao decreto estadual que veda carreatas, passeatas e aglomerações acima de 10 pessoas. Então estamos nas ruas para intervir caso haja essas aglomerações. Ainda é necessário manter o distanciamento social conforme estabelece o decreto e daremos cumprimento a isso”, afirmou o Secretário Adjunto de Operações da Segup, Rômulo Rodovalho.

O comandante-geral da PM, Cel. Dilson Jr. explicou como se deu a atuação da PM. “Nós fizemos um planejamento, contemplando todos os locais que já haviam sido identificados como ponto de concentração desses manifestantes. Desde às 6h a tropa já estava nesses pontos. Sabíamos que o horário marcado para a concentração era às 8h, por isso essa necessidade de estarmos antecipados, justamente para que aqueles que fossem chegando fossem dissuadidos da ideia de executar a manifestação ou carreata, o que ainda está proibido pelo decreto e tivemos êxito nessa ação”, avaliou.

De acordo com informações levantadas pela inteligência, entre as demandas que compunham a pauta de manifestações estavam a retomada do comércio no Estado, o que já havia sido anunciado desde a última sexta-feira (29), pelo governo do Pará; o apoio ao presidente da república, Jair Bolsonaro, e contra ações do sistema judiciário em âmbito nacional.

Retomada – Na última sexta-feira (29), o governador do Pará, Helder Barbalho, divulgou em coletiva de imprensa online, o programa de retomada das atividades econômicas no Estado, chamado “Retoma Pará”. O chefe do executivo anunciou a reabertura gradual e segura, com protocolos, de 36 segmentos, a partir desta segunda-feira (1º), na Região Metropolitana de Belém, Marajó Oriental, Baixo Tocantins e Região do Araguaia. A retomada será fiscalizada e terá suas ações avaliadas semanalmente.

Para a retomada o Governo avaliou três pilares: economia, saúde e protocolos. Na saúde, foram avaliadas a evolução da doença, como o crescimento dos casos e impacto em grupos de riscos. Também foi levada em conta a capacidade do sistema de saúde, com disponibilidade de leitos e testagem e monitoramento da transmissão da Covid-19. Foram considerados, ainda, protocolos e vulnerabilidade econômica, engajamento do cidadão e abordagem regional, definindo por regiões as medidas de retomada.

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