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Covid-19: Helder tem avaliação positiva com medidas de saúde e Zenaldo despenca em pesquisa de opinião

O governador do Estado do Pará tem uma das melhores avaliações entre os gestores estaduais, que enfrentam a crise provocada pela pandemia da Covid-19

Imagem ilustrativa da notícia Covid-19: Helder tem avaliação positiva com medidas de saúde e Zenaldo despenca em pesquisa de opinião camera Agência Pará

O esforço que vem sendo feito para proteger a população paraense e evitar o avanço do novo coronavírus rendeu ao governador Helder Barbalho (MDB) uma das melhores avaliações entre os gestores estaduais, que enfrentam a crise provocada pela pandemia da Covid-19. A avaliação positiva de Helder subiu 5 pontos percentuais em duas semanas. É o que mostra a segunda rodada da pesquisa DIÁRIO/DataPoder360. Comparado à primeira medição, realizada nos dias 11 a 13 de maio, Helder saiu de 53% na avaliação ótimo/bom para 58% agora. Somado à avaliação regular tem aprovação de 81% da população paraense contra 78% da realizada 15 dias atrás.

O governador é mais bem avaliado no segmento de pessoas com idades de 16 a 24 anos que residem na Região Metropolitana de Belém e por pessoas com ensino superior. A nova rodada de pesquisas entrevistou 2.500 pessoas por telefone em 102 municípios do Pará entre os dias 25 e 27 de maio.

A avaliação das ações do governador Helder também teve significativa melhora entre a população da capital. Em Belém o número de pessoas avaliando o governo estadual como ótimo ou bom aumentou de 54% para 60% em 2 semanas e a avaliação negativa ao trabalho do governador caiu de 12% para 7%.

Por outro lado, a avaliação do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), piorou significativamente. O número de moradores da capital que avaliam o trabalho do prefeito como ótimo ou bom caiu de 34% para 23%, enquanto o número de pessoas que avaliam sua gestão como ruim ou péssima ficou estável no patamar de 27%.

A pesquisa DIÁRIO/DataPoder360 registrou também uma queda na avaliação positiva do presidente Jair Bolsonaro no Estado do Pará. O número de paraenses que avaliam o trabalho do presidente como ótimo ou bom caiu nos últimos 15 dias de 31% para 26%. O percentual dos que avaliam o trabalho do presidente como ruim ou péssimo oscilou de 33% para 32%.

O DIÁRIO/DataPoder360 perguntou se as pessoas assistiram ao vídeo da reunião ministerial de Bolsonaro, realizada no dia 22 de abril e divulgada por decisão judicial. Somente 18% dos entrevistados disseram não saber do que se tratava o vídeo, 43% disseram ter assistido o vídeo inteiro ou em partes e 39% disseram não ter assistido o vídeo, mas ter ouvido falar sobre o assunto.

AUMENTO NO NÚMERO DE PESSOAS INFECTADAS

A nova medição mostra que a crise do coronavírus segue afetando profundamente a vida dos paraenses. Houve um aumento de 10 pontos no percentual de pessoas que dizem já ter sido infectadas ou conhecer alguém próximo que foi infectado pelo coronavírus. Em todo o Estado, a estatística subiu de 36% para 46% da população. O número é especialmente alto na Região Metropolitana de Belém, onde chega a 54%.

A maioria dos paraenses ainda não se sente totalmente segura para voltar a frequentar lugares públicos. Dentre os entrevistados, 40% afirmam que se sentem “mais ou menos seguros”, 18% se sentem totalmente seguros, 27% se sentem pouco seguros e 13% não se sentem nem um pouco seguros em voltar a frequentar locais públicos.

Em 15 dias houve um aumento de 11 pontos percentuais no número de pessoas que acham que os jovens já podem voltar a trabalhar usando máscaras. Esse percentual passou de 43% em 13 de maio para 54% agora. Em paralelo, o número de pessoas que acham que todos ainda devem ficar em casa caiu de 47% para 40%. O cansaço com a quarentena é mais evidente no interior do Estado, onde quase 60% acreditam que os jovens já poderiam voltar a trabalhar de máscara.

ECONOMIA

O impacto na economia do Estado é profundo. Quase 80% dos entrevistados afirmam que deixaram de pagar alguma conta no último mês. Ao mesmo tempo, 68% dizem que tiveram seu emprego ou fonte de renda prejudicada devido à crise do coronavírus. Os mais afetados economicamente são os mais jovens, com idades de 16 a 24 anos e as pessoas desempregadas ou sem renda fixa.

A maioria dos paraenses (59%) é a favor de normas mais rigorosas de distanciamento social, como o lockdown. O apoio a medidas mais rigorosas é mais forte entre os mais jovens e entre pessoas com renda de 5 a 10 salários mínimos. Já os homens, pessoas com mais de 60 anos e pessoas que não frequentaram a escola tendem a rejeitar o lockdown em maior medida que a média da população do Estado.

O DIÁRIO/DataPoder360 realizou o levantamento nos dias 25 a 27 de maio por amostra de seleção aleatória do discador (pesquisa telefônica IVR) entre eleitores e eleitoras com 16 anos de idade ou mais. Foram feitas 2.500 entrevistas em 102 municípios no levantamento feito no Pará, e 800 entrevistas em Belém. A margem de erro é de 2% para resultados do total da amostra, com intervalo de confiança de 95%.

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