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Hospital de Santarém utiliza máscaras de mergulho no tratamento da Covid-19

Método não invasivo auxilia no tratamento, evitando a necessidade de intubação de pacientes com o novo coronavírus

Imagem ilustrativa da notícia Hospital de Santarém utiliza máscaras de mergulho no tratamento da Covid-19 camera Máscara de mergulho adaptada sendo usada por paciente no HRBA. | Divulgação

O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, iniciou uma experiência inovadora: o tratamento respiratório de pacientes com a Covid-19 através da utilização de máscaras de mergulho, adaptadas para encaixarem em respiradores. A ideia surgiu na Itália e começou a ser desenvolvida no Brasil, após doações de máscaras feitas pela empresa Decathlon.

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O HRBA é reconhecido como um dos dez melhores hospitais públicos do Brasil, sendo referência para uma população de 1,3 milhões de pessoas residentes em 30 municípios do Oeste do Pará. O Hospital foi uma das unidades da região Amazônica contempladas com a doação das máscaras de mergulho, que foi articulada pelas ONGs Expedicionários da Saúde, Projeto Saúde e Alegria e Motirô.

Máscaras doadas ao HRBA.
📷 Máscaras doadas ao HRBA. |Divulgação

Os dispositivos foram adaptados para serem usados por pacientes que tem síndrome respiratória por Covid-19. Após passarem por testes pela equipe de Fisioterapia do HRBA, os dispositivos apontaram resultados satisfatórios, e já estão sendo utilizadas na unidade desde o último dia 13 de maio.

As máscaras são utilizadas em conjunto com um Bipap, aparelho de ventilação não invasiva. O método têm o objetivo de retardar, ou até mesmo evitar, a intubação orotraqueal dos pacientes da Covid-19. O sistema, além de proporcionar aos pacientes melhora dos sintomas, também protege os colaboradores, uma vez que não provoca dispersão de aerossóis contaminados no ar ambiente devido a existência de filtros, ou seja, o ar que passa pela máscara proveniente do Bipap, sai filtrado e descontaminado.

O médico otorrinolaringologista e diretor Técnico do HRBA, Epifanio Pereira, explicou como o dispositivo funciona: “A inspiração do oxigênio permite que o pulmão passe por uma expansão. Com o Bipap o oxigênio entra nos pulmões com maior pressão e desta forma contribui para melhorar as trocas gasosas dos pacientes. A Covid-19 promove um processo inflamatório no tecido pulmonar que resulta em dificuldade para respirar, e o dispositivo permitirá o alívio deste desconforto respiratório, fazendo com que o paciente diminua, ou não evolua, para a intubação orotraqueal”, afirma.

No momento, as máscaras estão atendendo três pacientes da unidade. Elas são indicadas conforme necessidade do paciente e quadro clínico de cada um. Após uso por 24 horas, elas passam por higienização. O equipamento é de fácil manuseio e pode ser reutilizado por outros pacientes após a higienização.

O diretor Hospitalar, Hebert Moreschi, agradeceu as doações e ressaltou os ganhos para a população. “O HRBA, os profissionais e a população do Oeste do Pará agradecem aos Expedicionários da Saúde e o Projeto Saúde alegria pela doação desses dispositivos. Embora tenhamos iniciado esses testes recentemente, estamos bem otimistas com os resultados dessa ferramenta no combate à pandemia do novo coronavírus”.

Leitos para covid-19 no HRBA

O HRBA é certificado pela Organização Nacional de Acreditação com o nível máximo de qualidade, a ONA 3 – Acreditado com Excelência. A unidade presta atendimento 100% gratuito e é referência no tratamento de casos da Covid-19 na região. A unidade conta com 153 leitos e, com as adequações feitas, possui agora 49 leitos exclusivos para atendimento aos casos da doença, que estão divididos em 27 leitos de UTI Adulto, quatro leitos de UTI Pediátrica, três leitos de UTI Neonatal e 15 leitos de Enfermaria.

Até a manhã desta quarta-feira (20/5), o HRBA já alcançou a marca de 35 pacientes recuperados após internação relacionada ao novo coronavírus.

Sobre a Pró-Saúde

A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 24 cidades de 12 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.

A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.

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