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SAÚDE PÚBLICA

Mais da metade da população de Belém mora em local aglomerado

O Pará tem quase 20% de sua população morando em favelas, baixadas, invasões, palafitas e outros aglomerados subnormais. Mas o cenário piora quando o recorte leva em consideração só a capital: sobe para 55,5%, e fica em primeiro lugar na lista, levando

Imagem ilustrativa da notícia Mais da metade da população de Belém mora em local aglomerado camera Olga Leiria/Arquivo Diário do Pará

O Pará tem quase 20% de sua população morando em favelas, baixadas, invasões, palafitas e outros aglomerados subnormais. Mas o cenário piora quando o recorte leva em consideração só a capital: sobe para 55,5%, e fica em primeiro lugar na lista, levando em consideração a proporção para cidades com mais de 750 mil habitantes.

Em meio à pandemia e a necessidade de distanciamento social para o combate ao novo coronavírus, o dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado ontem (19), quando o Pará ultrapassou os 17 mil casos confirmados da doença, vem, no mínimo, acender o alerta para as autoridades de saúde do Estado sobre o perigo de transmissão também dentro de casa. Manaus (AM) vem logo atrás, com 53,3%, e Salvador (BA) tem 41,8% das habitações em comunidades carentes.

Na lista de municípios com o maior número absoluto de domicílios nessa configuração, Belém fica então em quarto lugar com 225.577 domicílios. O primeiro é São Paulo (529.921), seguido de Rio de Janeiro (453.571), Salvador (375.291) e Manaus (348.684). Na estimativa de municípios entre 350 mil e 750 mil habitantes, considerando as maiores proporções em relação ao total de domicílios ocupados, Ananindeua aparece em segundo lugar do Brasil, e com percentual próximo do que registrado na capital paraense: 53,51% de seus domicílios ocupados estão em aglomerados subnormais (um total de 76.146 domicílios).

Quando essa variação cai para cidades que têm entre 100 mil e 350 mil habitantes, Marituba aparece em primeiro lugar, com 61,21%. Tucuruí é a terceira nessa mesma lista, com 40,04%.

CENSO 2020

O levantamento faz parte de um mapeamento realizado para o Censo 2020, adiado para o ano que vem. As denominações vão mudando de acordo com a região do país, mas as características desses locais se repetem. São ocupações irregulares de terrenos de propriedade alheia (públicos ou privados), de padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas com restrições à ocupação, ou seja, insalubres. Quem mora nessas áreas está privado de condições mínimas de dinheiro e saneamento - e geralmente são muitas dentro de cada uma dessas unidades, boa parte delas sequer divididas em cômodos.

Em todo o Brasil, foram identificados 13.151 aglomerados subnormais em 734 municípios (13,2% dos municípios brasileiros). A quantidade de domicílios nessas áreas ficou em 7,8% do total nacional (5.127.747 unidades), o que significa que o Pará e Belém, proporcionalmente, estão muito acima da média nacional. Agora, os dados, baseados das informações do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), vão servir para balizar ações direcionadas de combate à pandemia.

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