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RECUPERAÇÃO

Pacientes comemoram alta médica após internação no Hospital Abelardo Santos

A recuperação de pacientes graves de Covid-19 é um marco na vida das pessoas e de suas famílias. A doença impõe limites que vão além da debilidade física, mas também sociais. As internações não contam com direito a acompanhante, que auxiliam no tratame

Imagem ilustrativa da notícia Pacientes comemoram alta médica após internação no Hospital Abelardo
Santos camera Marcelo Seabra/Ag. Pará

A recuperação de pacientes graves de Covid-19 é um marco na vida das pessoas e de suas famílias. A doença impõe limites que vão além da debilidade física, mas também sociais. As internações não contam com direito a acompanhante, que auxiliam no tratamento em outras condições. O alto nível de contágio exigiu que as autoridades de saúde restringissem o contato dos pacientes com as equipes médicas e assistenciais, e no máximo com outras pessoas na mesma condição.

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Para o diretor geral do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, Alex Marques Cruz, um desafio para as equipes é fazer com que os pacientes se sintam acarinhados, mesmo longe de suas famílias.

“Durante a internação hospitalar, o paciente não tem o cuidado dos seus familiares. Muitas vezes, pode ficar um pouco deprimido, mesmo com todo o trabalho da equipe, mas nada se compara com seus entes. É um desafio que nós temos, como instituição hospitalar, de lutar em prol dos nossos pacientes. A equipe Abelardo Santos é coesa, voltada sempre para trabalhar a parte humana, de carinho, atenção, sempre pensando no próximo como se fosse o nosso próprio familiar ali no leito” - Alex Marques Cruz,diretor-geral do Hospital Abelardo Santos.

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De acordo com o diretor, quando o paciente evolui positivamente, o ganho é também da equipe, que fica mais motivada. “É um grande alívio e estímulo para todos os profissionais de saúde quando um paciente sai de alta. Quando ele vai para casa, consegue ter um apoio familiar melhor, mais presente. A cada alta, nos sentimos junto com o paciente muito vitoriosos”, complementou Alex Marques.

Jesuíno Neto, 57, deu entrada no Abelardo Santos com sintomas de Covid-19 no dia 30 de abril. Durante dez dias ele ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respondeu bem ao tratamento, não precisando de intubação mesmo com apenas 25% de funcionamento pulmonar.

“Fui muito bem tratado pelos médicos, enfermeira, nutricionista, equipe técnica. Graças a Deus fui bem medicado, fiz eletrocardiograma, raio-x todos os dias. Alimentação estava boa, fiquei esses dez dias consciente, sete dias no oxigênio, todo tempo monitorado. Não posso reclamar de nada, a equipe é muito boa”, contou. Jesuíno, que trabalha com distribuição de água mineral, está em casa se recuperando.

ESTRUTURA

Desde que foi transformado em hospital de portas abertas para receber os pacientes com sintomas de Covid-19, o Abelardo Santos já contabilizou mais de 14.970 atendimentos. A unidade já era um dos 11 hospitais referenciados para internação de casos graves e conta com 270 leitos, sendo 101 Unidades de Terapia Intensiva. A média diária de atendimento é de 1.800 pessoas.

A triagem das pessoas que chegam ao hospital ocorre com o suporte de equipes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Fundação Parapaz. Em uma tenda, é verificada a oxigenação do sangue e feita a avaliação dos casos de baixa e média complexidade, além de distribuição e substituição de máscaras usadas. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) fornece sopa pela manhã e à tarde, para auxiliar na nutrição dos recém-chegados, importante para ajudar o corpo a se fortalecer.

A Fundação ParáPaz está oferecendo apoio aos pacientes e aos profissionais de saúde. Após a consulta, os atendidos passam na farmácia instalada no mesmo local, apresentam a receita médica e recebem gratuitamente os medicamentos prescritos.

Claudionor Lisboa da Costa, 64, trabalha como auxiliar de serviços gerais e também enfrentou a doença. Depois de dez dias internado, ele recebeu alta nesta quinta-feira (14). “Estou melhor, Graças a Deus. Só cansado, um pouco, mas vou ficar bom. Eu fui bem atendido, lá me deram bastante atenção, só tem gente atenciosa. Faziam até orações. Foi uma benção mesmo”, agradeceu Claudionor.

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