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Alberto Beltrame volta à linha de frente após isolamento

Da equipe de 18 médicos que trabalham no Hospital de Campanha em Belém, no Hangar, 12 são cubanos. Eles chegaram esta semana na capital paraense e reforçam a tarefa de cuidar de pacientes com Covid-19. Até a noite de ontem, 190 leitos dos 420 disponibiliz

Imagem ilustrativa da notícia Alberto Beltrame volta à linha de frente após isolamento camera Alberto Beltrame volta para a linha de frente para dar o apoio às equipes e auxiliar na melhoria da gestão. | Wagner Almeida/Diário do Pará

Da equipe de 18 médicos que trabalham no Hospital de Campanha em Belém, no Hangar, 12 são cubanos. Eles chegaram esta semana na capital paraense e reforçam a tarefa de cuidar de pacientes com Covid-19.

Até a noite de ontem, 190 leitos dos 420 disponibilizados no Hangar estavam ocupados, sendo 166 por pacientes com quadro clínico estável e 24 estão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A previsão é que ainda hoje, o hospital construído pelo Governo do Pará atenda metade da sua capacidade total.

“Quando nós fizemos o juramento de ser médico é para ser médico em qualquer cenário, na rua, em pandemia...isso é um orgulho para todo médico dar seu exemplo, ajudar na cura, ajudar a população a melhorar sua qualidade de vida. Acredito que será uma experiência única”, disse Pedro Eduardo Cadete, de 53 anos, médico há 30 anos, com experiências em pelo menos cinco missões de saúde em todo o mundo.

Assim como ele, Clara Ricardo, de 50 anos, médica geral, começou a trabalhar ontem em Belém. Ela acredita que a experiência de 20 anos vai ajudar a salvar vidas. “Essa missão aqui é muito importante porque a gente tem que cuidar do povo brasileiro, que é nosso povo, nossa família. Estamos trabalhando para ele”, comentou.

Além dos 12 que já trabalham no Hangar, outros 34 médicos cubanos foram contratados, somam-se 46, e espera-se a contratação de mais 40 para atuar na linha de frente em diversas unidades e hospitais na Região Metropolitana e em todo o Estado durante a pandemia.

As informações foram repassadas na noite de ontem (24), em coletiva à imprensa, concedida pelo secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame, primeiro compromisso dele após o período de quarentena devido ao diagnóstico positivo da doença.

“Tive sintomas leves como febre e tosse e um pouco de falta de ar. Tive 25% dos pulmões comprometidos. Continuo tomando os cuidados necessários”, disse o secretário que passou a apresentar sintomas da doença no dia 8 de abril.

“Voltamos para a linha de frente para dar o apoio às equipes e auxiliar na melhoria da gestão de todo o processo de atendimento às pessoas”, completou.

Segundo ele, além do reforço profissional, será instalado no Hospital de Campanha um tomógrafo que vai permitir exames de imagem e dar maior agilidade no diagnóstico e tratamento das pessoas.

Também foi contratado um infectologista para atender permanente. Ainda para reforçar o atendimento médico na capital, o Governo abriu a Policlínica Metropolitana. Em três dias de funcionamento, realizou exames de sangue, de imagem (raio X e tomografia) e transferiu alguns casos para hospitais de referência.

Desde a última terça-feira (21), quando começou a receber exclusivamente pacientes com problemas respiratórios agudos, já foram atendidas cerca de 1.800 pessoas. O serviço de saúde oferecido a possíveis contaminados pelo novo coronavírus foi determinado pelo governador Helder Barbalho, em função das dificuldades encontradas pela população na rede municipal de saúde da capital.

Beltrame também comentou sobre as mortes por coronavírus no Pará e falou que é, em nome do Governo do Estado, “absolutamente solidário com todas as pessoas que sofrem. Cada perda, cada morte, é uma dor profunda para nós que trabalhamos para salvar vidas, mas queremos que a população consiga perceber que estamos num grave problema de crise sanitária no Brasil inteiro e em particular, em Belém. Pedimos perdão por isso e que o Estado tomou providências para ampliar o atendimento e tem feito enormes esforços para suprir deficiências históricas do sistema de saúde do Pará”.

Alberto lembrou que o distanciamento social é importante e continua sendo a forma mais eficiente de combater o surgimento de novos casos.

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