No início da tarde desta quinta-feira (23), a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou que mais 10 mortes por Covid-19 foram registradas no Pará, sendo 7 em Belém e 3 em Santarém e Óbidos, na região do Baixo Amazonas. As vítimas são as seguintes:
▶️ Homem, 40 anos, de Santarém.
— Sespa Pará (@SespaPara) April 23, 2020
▶️ Homem, 87 anos, de Santarém.
▶️ Homem, 70 anos, de Óbidos.
Agora são 53 óbitos registrados no Pará.
A Sespa também divulgou mais 72 casos confirmados de infecção pelo Coronavírus, inclusive de uma criança de apenas 1 ano. Veja a lista:
Confirmamos mais 72 casos de Covid-19. Agora são 1.267 casos no Pará. pic.twitter.com/m87fpmsl5y
— Sespa Pará (@SespaPara) April 23, 2020
Agora, o Estado, que é o 10º no país em casos totais de pessoas infectadas com coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, possui 53 óbitos e 1.267 contaminados, número alto e que infelizmente deve aumentar nas próximas semanas, já que ainda se está na chamada "curva crescente" dos casos.
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Vale lembrar que, há um mês atrás, exatamente em 23 de março, o Pará possui apenas 5 casos confirmados de coronavírus e nenhuma morte. Agora, o índice já ultrapassa 1200. O número, no entanto, deve ser bem maior, já que muitas pessoas ainda preferem não fazer exames, o que gera subnotificação, ou mesmo não acreditam na gravidade da pandemia.
IRRESPONSABILIDADE GERA CRESCIMENTO EXPLOSIVO
Não por acaso, o índice de infectados aumentou nas últimas semanas, quando mais pessoas, desrespeitando o isolamento social pedido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), começaram a circular mais nas ruas, em especial na Grande Belém.
A Sespa informa que há 1.267 casos confirmados de Covid-19 no Pará, 525 casos recuperados, 53 óbitos, 337 casos em análise e 1.728 casos descartados. A atualização ocorreu às 13h de 23.04.2020. pic.twitter.com/cP4g1OMC0T
— Sespa Pará (@SespaPara) April 23, 2020
Além disso, outra prática nociva é se reunir com amigos e familiares em casa, muitas vezes para churrascos, consumo de bebidas alcoólicas e acompanhar "lives" de músicos. Todas estas ações facilitam o contágio do novo coronavírus, que pode resultar em morte até mesmo de pessoas que não possuam histórico de doenças respiratórias ou outras enfermidades graves.
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