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CUIDADO TOTAL

Coronavírus: casa higienizada aumenta proteção

Há mais de 60 dias que a população brasileira lida com a pandemia do novo coronavírus. Ao longo desse tempo, as autoridades de saúde têm divulgado inúmeras recomendações para que as pessoas mudem hábitos, a fim de evitar a contaminação e proliferação de C

Imagem ilustrativa da notícia Coronavírus: casa higienizada aumenta proteção camera Além do uso do álcool em gel e de lavar as mãos com frequência, manter cômodos e móveis sempre limpos evita a proliferação do novo coronavírus, que pode sobreviver até por dias em determinadas superfícies | Freepik

Há mais de 60 dias que a população brasileira lida com a pandemia do novo coronavírus. Ao longo desse tempo, as autoridades de saúde têm divulgado inúmeras recomendações para que as pessoas mudem hábitos, a fim de evitar a contaminação e proliferação de Covid-19. A pesquisadora em Saúde Pública do Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, Tânia Chaves, afirma que os cuidados com a higienização devem ser intensificados como forma de prevenção, já que o vírus pode sobreviver em determinadas superfícies durante horas e até dias.

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“Quantas vezes a gente não chegou em casa com o mesmo sapato que foi à feira, ao shopping..? Pouquíssimas pessoas têm o hábito de deixar o sapato fora de casa, porque aquela energia não é boa. O fato é que um dos legados da pandemia é, sem dúvida, a nova adaptação e mudanças de hábitos de higiene”, aponta.

Não apenas o sapato, mas a partir da pandemia, a primeira orientação de Tânia é que a roupa também seja retirada e levada imediatamente para a lavagem. “Devemos criar o que eu chamo de área suja, onde o sapato e a roupa utilizada fora de casa são deixadas”, orienta.

Ao retirar o sapato, um chinelo deve estar próximo para ser usado dentro de casa, mas o calçado sujo, a especialista orienta colocá-lo dentro de uma bacia com água sanitária e deixá-lo ali por algumas horas. “Durante esse tempo, a água sanitária já eliminou os vírus possíveis que não toleram álcool, água sanitária, nem detergentes”, lista.

Já a roupa usada deve ser colocada dentro de uma caixa de papelão para ser levada imediatamente à lavagem. Além disso, se deve tomar banho, lavar os cabelos e não repetir roupa. “Você deve fazer isso como uma rotina”, reforça.

Alimentos e produtos comprados no supermercado também precisam ser higienizados antes de ir para os armários ou geladeira. “Lave tudo com água e sabão, todas as frutas, legumes e verduras. Use um borrifador com água sanitária ou álcool. No caso dos sacos plásticos, o ideal é desprezá-los”, detalha. “Qualquer água sanitária é tão eficaz quanto o álcool em gel. E nesse momento é encontrada até com mais facilidade”, completa.

Dentro e fora de casa, a especialista afirma que a higiene nas mãos também deve ser intensificada. “A gente precisa ficar aficionados por lavar as mãos com água e sabão, que é melhor e mais barato que o álcool gel”, reforça Chaves.

FACE

Quanto à proteção no rosto, Tânia diz que o ideal são as máscaras cirúrgicas descartáveis. Tem se visto com frequência o uso da máscara de tecido, porém ela “transmite a falsa impressão de segurança e as pessoas não lavam mais as mãos com tanta frequência. Máscara de tecido não tem filtro e funciona como barreira e não como filtro. Se utiliza no momento da crista da onda da pandemia. Porém, a sujeira que fica no algodão é muito grande”, explica. Ainda segundo ela, “o princípio da utilização de máscara é para proteger quem está tossindo de transmitir as partículas de saliva ou o profissional de saúde”.

Se houver idoso em casa, as pessoas precisam usar luva e máscara. Mesmo quem mora sozinho, o ideal é limpar também os objetos todos os dias, com água sanitária ou álcool gel. “Com a duração do vírus nas superfícies, não significa dizer que aquele material genético é suficiente para infectar. Porém, no auge da pandemia, muitas pessoas já mudaram seus hábitos quanto à higienização. E um dos legados dela é a nova adaptação”, avalia Tânia Chaves

Coronavírus: casa higienizada aumenta proteção
📷 |Diário do Pará

Pacientes que lutam contra o câncer devem redobrar cuidados nesta época

No Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, celebrado ontem, diversos especialistas alertaram para os cuidados redobrados que os pacientes em tratamento contra a doença precisam ter durante o período de pandemia causado pelo novo coronavírus. As restrições, que já eram inúmeras antes mesmo da propagação da Covid-19 pelo mundo, tornaram-se ainda mais necessárias para garantir a sobrevivência dessas pessoas, classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como grupo de risco.

Segundo a médica oncologista Paula Sampaio, só pelo fato de o câncer já ser uma doença potencialmente grave, os pacientes em tratamento não devem sob nenhuma hipótese interromper os tratamentos. “Assim como em outros períodos, nesse momento também existe um risco grande de a doença progredir e o paciente falecer em virtude do próprio câncer, caso tenha o tratamento interrompido”, alerta a especialista.

A oncologista orienta que as pessoas que fazem o tratamento por meio da rádio e quimioterapia, ou ainda que estão em acompanhamento com seus médicos após sessões de terapia, tenham os mesmos cuidados repassados pelas autoridades de saúde a população em geral no combate à Covid-19, e que esses sejam mais obedientes às medidas.

Segundo a médica, uma vez que o paciente que passa pela terapia seja infectado, ele corre o risco de desenvolver as formas complicadas da doença. “As chances de ele precisar de cuidados mais intensivos, de tê-lo de interná-lo em um hospital, adquirir complicações como uma insuficiência respiratória são maiores”, lembra.

A paciente Márcia Cristina, que faz tratamento contra o câncer, disse que já tomava todos os cuidados que hoje são recomendados, mas que devido ao alerta da pandemia, as atenções ficaram ainda maiores. “Antes da chegada do vírus e até mesmo por conta dos efeitos colaterais do tratamento, eu já saía bem pouco de casa” conta. “Agora, já fui orientada a não receber também visitas. Como tenho uma mãe idosa, que, assim como eu, é do grupo de risco, nos falamos apenas por telefone ou videochamada”, revela.

NOVA ROTINA

Márcia, que mora com mais duas pessoas em casa, disse que uma estratégia foi montada para garantir a saúde de todos, até mesmo nos menores detalhes da vida em família, como sair para comprar pão, verdura ou a ida à farmácia. “O meu marido foi o escolhido para fazer essas tarefas pequenas. Antes de sair, ele coloca sua máscara, o vidro do álcool em gel no bolso e segue”, detalha a mulher.

Na volta, quem entra em ação é a filha, que recebe as compras e as leva até o local onde são lavadas e higienizadas, antes do armazenamento. “Eles precisam fazer isso porque estou passando por uma fase que requer o máximo de cuidado e entendem isso”, explica.

A mensagem deixada pela paciente a todos aqueles que estão ou não em tratamento contra o câncer é para que se tenha cuidado redobrado, e que as pessoas possam ter consciência da situação e evitem sair de casa sem necessidade. “Tudo isso é difícil, mas vai passar. Temos de ter fé, esperança e antes de tudo, o cuidado com a gente e com o próximo”, recomenda.

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