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Pandemia: medidas são cumpridas e outras ignoradas nas ruas de Belém

Com o decreto publicado pelo Estado para manter o distanciamento social diante do coronavírus, bancos e lotéricas começam a delimitar espaços, enquanto paradas de ônibus seguem com proximidade perigosa

Imagem ilustrativa da notícia Pandemia: medidas são cumpridas e outras ignoradas nas ruas de Belém camera Nas paradas de ônibus da capital, a aglomeração de pessoas ainda é intensa Com o decreto publicado pelo Estado para manter o distanciamento social diante do coronavírus, bancos e lotéricas começam a delimitar espaços, enquanto paradas de ônibus seguem com proximidade perigosa | Celso Rodrigues

Ontem (7), foi o primeiro dia em que vigorou as novas medidas de prevenção e combate a covid-19, anunciadas pelo governador do Estado, Helder Barbalho, na última segunda-feira (6). Entre a série de recomendações, estão duas que ainda não foram cumpridas por completo, como é o caso da demarcação de filas, indicando a distância social mínima entre as pessoas, nas paradas de ônibus de Belém. Vale lembrar que também há um decreto municipal orientando que os ônibus circulem com, no máximo, até oito passageiros em pé.

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Outra recomendação é quanto a distribuição de máscaras aos clientes que precisarem ir até as agências bancárias, casas lotéricas e supermercados. Isto é obrigatório e ainda não está sendo cumprido pelos estabelecimentos. A Associação Paraense de Supermercados (Aspas) está pedindo para que os consumidores já levem uma máscara própria na hora de ir às compras. A ratificação do decreto estadual prevê ainda que estes empreendimentos ofereçam alternativas para que os clientes higienizem as mãos – no caso, ofertem álcool em gel.

O que os estabelecimentos começaram a fazer, e que foi determinado pelo governo do Estado, é a demarcação de lugares de filas, respeitando a distância de um metro entre um cliente e outro. Nestes primeiros dias do mês as agências bancárias e casas lotéricas são os locais com maior aglomeração de pessoas. Afinal, é período de saques de salários e de pagamentos de contas. As filas em frente as agências se formam cedo, antes mesmo das portas abrirem ao público. Na tarde de ontem, alguns estabelecimentos esvaziaram, mas foi em decorrência da forte chuva que caiu sobre a Região Metropolitana de Belém.

Em uma lotérica que funciona na rua Senador Manoel Barata, no centro comercial, a demarcação de lugares nas filas foi feita com fita adesiva. A sinalização com um ‘X’ indica os lugares em que as pessoas devem ficar enquanto aguardam o atendimento no caixa. Já em uma agência de um banco localizado na avenida José Bonifácio, no bairro de São Brás, o espaçamento foi demarcado com uma fita adesiva de cor vermelha.

COLETIVO

Em Belém não tinha, ainda, até a tarde ontem (7), pelo menos, nenhum ponto organizado com filas para os passageiros subirem nos coletivos. Na avenida Presidente Vargas, no centro da capital, as pessoas se aglomeram na beira da pista e nas calçadas para esperar o transporte coletivo. Por ali é fácil encontrar pessoas com máscaras no rosto e álcool em gel na bolsa, mas quando o ônibus estaciona para os passageiros subirem o tumulto é inevitável. “O tempo de espera na parada está muito maior. Isto faz ter mais gente esperando e mais gente dentro do ônibus. É situação difícil porque eu continuo trabalhando e dependo de ônibus”, explicou a vendedora Alessandra Mesquita, 27 anos.

Com a chuva de ontem, os passageiros tiveram que se apertar nas paradas para conseguir se proteger da água. Por onde a reportagem passou não foi observada a presença de nenhum agente da SeMOB fiscalizando o transporte coletivo. Mesmo assim, a Superintendência informou que intensificou o trabalho das equipes de fiscalização de transporte. A SeMOB disse ainda que iniciou, esta semana, a fiscalização para o cumprimento da portaria municipal que determina apenas oito passageiros em pé por veículo. Em dois dias, cinco veículos foram flagrados circulando acima da lotação máxima permitida e as empresas foram autuadas pelo órgão.

Em relação a demarcação nas paradas de ônibus, a SeMOB considera uma medida impossível de ser cumprida, imediatamente, em Belém. “A cidade possui cerca de 1,5 mil pontos de paradas que precisariam ser analisadas uma a uma por equipes de engenharia e arquitetura do órgão para definir como demarcar”, diz o texto da nota encaminhada à redação do DIÁRIO. “Isso envolve ainda outros órgãos municipais, como secretaria de Urbanismo e Ordem Pública, já que a SeMOB não tem autonomia para interferências físicas em calçadas”, prosseguiu.

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📷 |Diário do Pará
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