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Bandidos usam a Covid-19 para aplicar golpes virtuais

O Senado ainda nem tinha votado a aprovação do projeto que estabelece o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para pessoas de baixa de renda, por conta da pandemia do novo coronavírus, quando uma mensagem com um link de um suposto agendamento para re

Imagem ilustrativa da notícia Bandidos usam a Covid-19 para aplicar golpes virtuais camera Diretora da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos, Vanessa Lee faz vários alertas | Celso Rodrigues

O Senado ainda nem tinha votado a aprovação do projeto que estabelece o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para pessoas de baixa de renda, por conta da pandemia do novo coronavírus, quando uma mensagem com um link de um suposto agendamento para receber o dinheiro foi compartilhada em massa nas redes sociais - principalmente no WhatsApp. O texto anuncia, inclusive, o dobro do valor que poderia ser pago, caso o projeto seja aprovado. O conteúdo, na verdade, é um golpe praticado por uma rede criminosa que se apropria dos dados das vítimas para obter vantagens e praticar outros crimes. O caso já é investigado pela Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Prevenção e Repreensão a Crimes Tecnológicos (DPRCT).

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Além deste, mais três golpes - nos quais grupos se aproveitam da temática da Covid-19 e da vulnerabilidade das pessoas para se apoderarem de dados, clonar celulares e hackear computadores - também são investigados a partir de inquérito instaurados pela DPRCT. Um deles está relacionado ao Bolsa Família. Uma mensagem atribuída ao programa diz que os beneficiados irão receber R$ 470 para comprar produtos de limpeza e álcool em gel. O texto também vem com um link.

Outros golpes fazem referência a uma liberação gratuita da plataforma de uso do NetFlix e da distribuição de álcool em gel pela Ambev – que, inclusive, já publicou em suas redes sociais que o conteúdo espalhado é golpe. A cervejaria vai doar álcool em gel, mas somente para hospitais públicos.

Todas essas ações praticadas a partir de plataformas nas redes sociais representam uma modalidade comum de golpes que as autoridades sempre alertam a população: texto curto no qual se oferece vantagens e um link. Ao clicar no endereço, a pessoa já está nas mãos de criminosos.

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A delegada Vanessa Lee, diretora da DPRCT, que está à frente das investigações, destaca que tem recebido inúmeras denúncias de vítimas destes golpes e acredita que as ocorrências irão aumentar ao longo desta semana. Nenhum balanço foi divulgado porque as ocorrências chegam a todo instante, principalmente por meio da Delegacia Virtual. “São grupos criminosos que se aproveitam da fragilidade das pessoas para mandar links maliciosos envolvendo a temática do coronavírus. Estão enganando pessoas que precisam de ajuda”, frisou. “Investigar estas ocorrências têm sido prioridade porque são crimes que afetam toda a sociedade e colocam em evidência as pessoas mais vulneráveis”, completou.

ATENÇÃO TOTAL

A policial ressaltou ainda que as pessoas precisam estar mais atentas ao usar as redes sociais. “Os dados pessoais falam muito sobre a gente. Tem golpe que os criminosos pedem o nome completo, CPF e até fotos do cartão bancário ou do Bolsa Família. Tem casos em que pedem depósito bancário antecipado”, disse.

A delegada recomendou que as pessoas sempre duvidem de mensagens com links. Orientou a jogar o endereço no Google para saber o nível de segurança do conteúdo. “Se for um beneficiário do Bolsa Família, por exemplo, é acessar as páginas do governo federal para se certificar se a notícia que recebeu no WhatsApp é verdadeira”, sugeriu.

Cuidado!

COMO DENUNCIAR

- Por meio do Disque Denúncia 181.

- Pela Delegacia Virtual, por meio do site

- Por meio da Inteligência Artificial Rápida Anônima (Iara): 98115-9181.

DICAS DE SEGURANÇA

- Não clicar em links desconhecidos.

- Atentar para quem aparece como remetente da mensagem.

- Checar informações em sites oficiais.

- Não fornecer dados pessoais, CPF e imagens de cartão do Bolsa Família.

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