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SEM CUIDADOS

Apesar de tudo, movimento foi intenso no centro comercial e no Ver-o-Peso

A recomendação dos médicos e das autoridades para se tentar amenizar os efeitos da disseminação do novo coronavírus é clara: deve-se ficar em casa. Apesar disso, o centro de Belém amanheceu movimentado. Em praças e centros comerciais, a manhã de sábado fo

Imagem ilustrativa da notícia Apesar de tudo, movimento foi intenso no centro comercial e no Ver-o-Peso camera Apesar das orientações para que as pessoas evitem ao máximo sair de suas casas para tentar se prevenir contra o coronavírus, o movimento era grande no sábado em alguns locais de Belém | Ricardo Amanajás

A recomendação dos médicos e das autoridades para se tentar amenizar os efeitos da disseminação do novo coronavírus é clara: deve-se ficar em casa. Apesar disso, o centro de Belém amanheceu movimentado. Em praças e centros comerciais, a manhã de sábado foi de bastante gente nas ruas.

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Área de grande fluxo de pessoas, sobretudo aos sábados, o complexo do Ver-o-Peso ficou tomado de clientes em busca de verduras, frutas, castanhas. Mesmo com a chuva fina e o tempo encoberto que marcou toda a manhã de sábado na capital, em alguns trechos da feira a quantidade de pessoas circulando era tanta que ficava até difícil andar sem esbarrar com as outras pessoas. Em meio a aglomeração, era possível ver algumas pessoas usando máscaras cirúrgicas.

Acumulando 40 anos de trabalho no Ver-o-Peso, o feirante João Trindade, 76 anos, garante que o fluxo de pessoas no mercado estava menor em relação aos sábados anteriores, ainda que corredores e barracas se mantivessem cheias.

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Para ele, o risco de contágio pelo novo coronavírus até assusta, mas não impede que as pessoas vão até o cartão-postal da cidade para garantir o abastecimento de comida. “As pessoas precisam das coisas, então acabam vindo”, relaciona, ao reparar a venda de mangostão mantida às proximidades das barracas de farinha. “A gente fica com um pouco de receio com esse vírus porque a gente não sabe como ele vem, mas agente vai levando”.

Assim como no Ver-o-Peso, em outros pontos da cidade a rotina ia sendo levada próximo da normalidade. Apesar do trânsito menos congestionado, muitos carros ainda eram vistos circulando.

PARADAS

Nas paradas de ônibus, como na localizada em frente à Praça Dom Pedro I, na Cidade Velha, um amontoado de passageiros aguardava pelo coletivo. Também no Centro Comercial de Belém, as ruas estreitas eram divididas por carros e pedestres, que seguiam apressados.

Na rua Manoel Barata, inclusive, uma aglomeração formada em frente a uma farmácia chamava a atenção. Para evitar a permanência de muitos clientes ao mesmo tempo dentro do estabelecimento, funcionários controlavam a entrada de grupos pequenos de clientes por vez. Já dentro da farmácia, os clientes solicitavam a medicação, pagavam e precisavam sair para aguardar o recebimento dos medicamentos na entrada.

O feirante Luiz Cláudio, 44 anos, foi até o local para comprar medicação para gripe e outro remédio de uso contínuo. “Eu até procurei álcool em gel, mas não tem. As pessoas aqui vieram comprar remédio mesmo, mas só estão entrando cinco por vez para pagar e depois tem que sair”.

Já em outro bairro da cidade, na Praça Batista Campos, era possível ver uma quantidade considerável de pessoas praticando exercícios físicos, incluindo idosos. A menor concentração de pessoas era percebida nas barracas de venda de água de coco.

Mesmo diante da orientação para que as pessoas se mantenham por mais tempo dentro de casa, o autônomo Lourenço Regis, 41 anos, contou que não tem opção. “Fica complicado porque eu tenho duas bocas para sustentar, pago água e luz. Eu tenho que sair para trabalhar, mas estou vendo que o movimento está diminuindo aos poucos”, avaliou, diante da barraca de água de coco vazia.

Sem saber como fará para garantir a própria renda em tempos de coronavírus, o autônomo Eraldo dos Santos, 66 anos, disse temer as consequências do novo vírus. Sem que fossem vistas crianças na praça na manhã de sábado, ele mantinha desmontado o pula-pula que normalmente instala na Praça Batista Campos. “Já que não pode ter aglomeração, não dá para montar. Eu fico com medo até por causa da minha idade”.

MOVIMENTO

Mesmo com o tempo nublado, manhã de sábado foi movimentada em pontos de comércios, nas ruas e praças do centro de Belém.

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