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PREVENÇÃO

No domingo de sol teve praças quase que vazias

Em plena manhã de domingo (22), todo o espaço disponível nas calçadas da Praça da República, em Belém, causava estranhamento. Sem que a tradicional Feira do Artesanato tenha sido montada, em decorrência das medidas de combate à disseminação do novo corona

Imagem ilustrativa da notícia No domingo de sol teve praças quase que vazias camera Movimento foi muito tranquilo na Praça da República. | Mauro Ângelo

Em plena manhã de domingo (22), todo o espaço disponível nas calçadas da Praça da República, em Belém, causava estranhamento. Sem que a tradicional Feira do Artesanato tenha sido montada, em decorrência das medidas de combate à disseminação do novo coronavírus, um dos pontos de maior concentração de pessoas nos domingos da capital ficou praticamente vazio. Da mesma forma, a Praça Batista Campos contou apenas com algumas pessoas que praticavam exercício.

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Habituado a caminhar na Praça da República, o aposentado Antônio Andrade, 65, era um dos poucos vistos no local por volta de 9h. Sem as barracas da feira que costuma se estender ao longo da calçada da avenida Presidente Vargas, ele não encontrou dificuldade para circular livremente, mas confessou que o cenário quase deserto causou estranhamento. “É diferente, até um pouco desanimador, na verdade”, comentou. “Todo mundo está com um pé atrás por causa desse coronavírus”.

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A observação feita por Antônio tem razão de ser. Em todo o mundo, o coronavírus já resultou na morte de mais de 11 mil pessoas, segundo o balanço divulgado no sábado (21). Como forma de tentar frear os casos mais graves da doença, que podem acabar resultando em mortes, a orientação é manter o distanciamento social, sobretudo entre as pessoas idosas e com doenças pré-existentes, mais vulneráveis aos casos mais graves da Covid-19. Apesar disso, Antônio conta que não executou alterações muito drásticas na rotina. “Não tenho sido muito recluso”.

PROTEÇÃO

Na Praça da República, homem improvisa uma máscara para tentar se proteger
📷 Na Praça da República, homem improvisa uma máscara para tentar se proteger |Mauro Ângelo

Já o comerciante Antônio Augusto Hage, 58, pensa diferente. Ele acredita que o momento é o de se manter protegido em casa. Morador das proximidades da Praça da República, ele conta que tem descido apenas para levar a cachorrinha Aisha para passear.

“Eu desço com ela uma vez ao dia e é daqui para casa. É o mais correto a se fazer nesse momento para que nós possamos passar o mais rápido possível por essa pandemia”, considera. “Mas, de qualquer modo, ver a praça assim vazia é uma coisa totalmente estranha”.

Diferente da rotina agitada de domingos anteriores, o guardador de carros José Nazareno, 63, mantinha-se sentado no banco da praça, sem nenhum cliente para ajudar a manobrar. Normalmente lotado, o estacionamento localizado na lateral do Theatro da Paz detinha no máximo três carros. Sem conseguir trabalhar, ele já fazia planos de voltar para casa. “Com o Bar do Parque e a feira fechados, não tem o que fazer na praça, as pessoas não vêm”.

Em outro ponto de intensa movimentação de pessoas nos domingos de Belém, na Praça Batista Campos, a calmaria também chamava a atenção. Por volta de 10h de domingo, nenhuma criança era vista na praça. A movimentação tímida ficou por conta dos idosos e jovens que aproveitavam o espaço para passear com os animais de estimação ou praticar exercícios físicos.

Sem conseguir ir à academia desde sexta-feira (20), o militar aposentado Oscar Cardoso, 61, aproveitou o espaço da praça para se exercitar. “As pessoas estão realmente precavidas e é assim que tem que ser mesmo”, considerou. “Eu parei aqui para treinar um pouco porque é uma área aberta, que possibilita que a gente consiga manter a atividade física nesse período”.

Já o pedreiro e eletricista Marcelo Garcia, 50, aproveitou o espaço aberto de outra maneira. Sentado em um dos bancos da praça, ele tocava violão. “Eu queria ir para a casa da minha mãe, mas nesse momento está complicado. Entãoeu fiquei por aqui”.

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