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EDUCAÇÃO

Professora paraense é indicada a prêmio mundial

Lilia Melo trabalha com projetos de inclusão para jovens negros em uma escola da Terra Firme e concorre ao Global Teacher Prizer 2020

Imagem ilustrativa da notícia Professora paraense é indicada a prêmio mundial camera Lilia já foi premiada com o prêmio nacional “Professores do Brasil”, pelo seu trabalho na escola Brigadeiro Fontenelle, na Terra Firme | Wagner Santana

A professora paraense Lilia Melo, que trabalha na rede estadual de ensino, está na lista de indicados a melhor professor do mundo no prêmio Global Teacher Prize 2020. Além dela, outros dois professores brasileiros, que são do estado de São Paulo, concorrem a premiação internacional, que é considerada o prêmio Nobel da educação.

A indicação da professora se baseou em toda militância feita por ela no bairro da Terra Firme, em Belém, com os projetos “Juventude negra periférica - do extermínio ao protagonismo” e o Cine Clube TF, que é o circuito que inclui o jovem da periferia em várias vertentes culturais. “Meus projetos buscam fazer uma inclusão social dos jovens de periferia na cultura, que é ideal para a formação deles, inclusive, como cidadãos”, disse Lilia Melo.

Para a professora, a indicação representa a valorização do povo da periferia fora do contexto das aulas convencionais. “A indicação mostra que aquele aluno não vai ser reconhecido apenas porque tirou nota boa nas matérias estabelecidas pelo currículo escolar. Esse aluno pode ser reconhecido por uma vertente artística que ele tenha, que basta ser explorado e é isso que o projeto faz com esses jovens”, completou a professora.

OUTRO PRÊMIO

A indicação ao Global Teacher Prize é o reconhecimento internacional dos projetos da professora Lilia Melo. Servidora efetiva da rede estadual de ensino, onde leciona na escola Brigadeiro Fontenelle, na Terra Firme, ela venceu o prêmio nacional “Professores do Brasil”, do Ministério da Educação (MEC), que leva o mesmo critério de reconhecer o trabalho de professores de escolas públicas que dirigem projetos sociais em sala de aula. “Foi uma professora negra e amazônida que teve o trabalho reconhecido nacionalmente e, quem sabe agora, internacionalmente”, concluiu a professora Lilia Melo.

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