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FAKE NEWS

Uso do álcool em gel não altera resultado do teste do bafômetro

Com o avanço do coronavírus no Brasil, muitos motoristas têm utilizado o produto álcool em gel para higienizar suas mãos, portas, bancos e o volante do veículo. E, com isso, circulam fake news de que o uso desta substância influencia o resultado do teste

Imagem ilustrativa da notícia Uso do álcool em gel não altera resultado do teste do bafômetro camera Ascom/Detran

Com o avanço do coronavírus no Brasil, muitos motoristas têm utilizado o produto álcool em gel para higienizar suas mãos, portas, bancos e o volante do veículo. E, com isso, circulam fake news de que o uso desta substância influencia o resultado do teste do etilômetro, o que não procede.

O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) esclarece que apenas a inalação do produto não ocasiona absorção do álcool na corrente sanguínea, como ocorre em pessoas que ingerem bebidas alcoólicas. Mas, por estar em um ambiente fechado e com pouca ventilação, como dentro do veículo, pode ser que haja uma interferência que, em fração de segundos, ao ser realizado um reteste, será identificado que não houve infração por parte do condutor. Por isso, o coordenador de operações do Detran, Ivan Feitosa, enfatiza a importância do condutor comunicar o uso do produto ao agente de trânsito.

"Essa comunicação pode ser feita pelo próprio condutor ao dizer que não fez a ingestão de bebida alcoólica e, sim, a higienização do álcool em gel dentro do veículo", ressalta Ivan Feitosa.

É importante esclarecer que, a qualquer sinal de questionamento por parte do condutor que tenha feito o teste com o etilômetro, é disponibilizado um reteste. O procedimento é realizado após um intervalo mínimo de 15 minutos, tempo que assegura que o ar contaminado pelo álcool, presente no ambiente, seja evaporado. Assim, será possível identificar se houve algum tipo de contaminação externa, em virtude do produto.

"Vale ressaltar que o aparelho faz a captação do ar expelido pelo pulmão. Sendo assim, é possível saber se houve contaminação externa, devido a instabilidade do produto. É importante esclarecer também que é assegurado à todos os condutores, o direito de realizar o reteste", reforça Ivan Feitosa.

Caso o resultado do etilômetro seja positivo no reteste, significa que o álcool no equipamento foi decorrente do ar expelido pelos pulmões e não do ambiente. Vale lembrar que os agentes de fiscalização do órgão não utilizam etilômetros descartáveis em suas abordagens. O aparelho é próprio e aprovado nas verificações realizadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

Diante desse cenário e em respeito à saúde das pessoas e às recomendações dos órgãos responsáveis pelo uso do produto álcool em gel, os agentes de fiscalização do Detran têm tomado medidas para evitar esse tipo de situação. Agora, durante as abordagens da Operação Lei Seca - que faz uso do etilômetro - os agentes pedem que o condutor saia do veículo e faça o teste em local aberto, sem interferência.

Portanto, o uso do álcool em gel não provoca qualquer tipo de infração de trânsito.

"Ao ser abordado pela fiscalização, os agentes estão orientados a realizar a contrapova mediante a comprovação de que o usuário teve contato com o produto álcool em gel, assim como realizar os testes do etilômetro fora do veículo", reforça Ivan Feitosa.

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