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CHUVAS FORTES

Alagamentos: prejuízos com carros podem chegar a R$ 7 mil

As oficinas mecânicas e borracharias costumam ficar movimentadas nos dias que seguem às chuvas fortes, especialmente quando elas coincidem com a maré alta. Os alagamentos podem pesar no bolso do motorista. Pneus furados, suspensão quebrada, roda empenada

Imagem ilustrativa da notícia Alagamentos: prejuízos com carros podem chegar a R$ 7 mil camera Salomão Carvalho teve que arcar com prejuízos com o próprio veículo na chuva. | Olga Leiria/Diário do Pará

As oficinas mecânicas e borracharias costumam ficar movimentadas nos dias que seguem às chuvas fortes, especialmente quando elas coincidem com a maré alta. Os alagamentos podem pesar no bolso do motorista. Pneus furados, suspensão quebrada, roda empenada e até a perda total do motor são provocados pelo acúmulo de água nas vias. Essa é uma realidade que vem atormentando a vida dos belenenses nas últimas semanas.

Proprietário de uma oficina mecânica no bairro do Guamá, há mais de 40 anos, Salomão Carvalho viu o movimento de clientes em busca de reparações crescer bastante nas últimas semanas. “Ao longo desses anos posso dizer que sempre recebi clientes com problemas no carro, mas com certeza, nunca nada parecido com o que tive este ano, especialmente nas últimas semanas”, diz ele, que teve um incremento de 70% no lucro, por conta do aumento do trabalho.

Um dos problemas mais comuns relacionados aos alagamentos é a falha no arranque do veículo. “Geralmente quando o carro passa por uma rua alagada, a água é puxada para dentro do automóvel pela descarga e acaba indo parar no motor, causando prejuízo no pistão, válvula e até mesmo no bloco inteiro do motor”, alerta. Nessa situação, ele ressalta que os prejuízos costumam ser sempre altos. “Podem ir de R$ 500 até R$ 5 e R$ 7 mil, mas sempre são elevados”, diz. Isso ocorre, porque segundo o mecânico, grande parte das peças atingidas pela água não tem conserto, é preciso comprar uma nova. “É o caso, por exemplo, do catalizador, se pegar água, será necessário substituir por outro”, afirma.

O mecânico ressalta que os motoristas que utilizam o veículo para trabalhar, por exemplo, podem contabilizar danos ainda maiores. “Isso ocorre porque esses automóveis atingidos por alagamentos precisam ficar na oficina por um período longo, normalmente mais de uma semana”, destaca.

Por todas essas razões, a recomendação do mecânico é que os motoristas evitem o máximo possível passar em pontos de alagamentos. “O melhor é não arriscar. Se a água já estiver a um palmo do chão, o condutor deve aguardar. Abaixo disso, se passar usar apenas a primeira marcha. Se não conseguir mais ver o asfalto e não puder ver a profundidade, não passe”, explica.

Apesar de todo o conhecimento sobre problema, o mecânico conta que ele próprio acabou sendo vítima dos alagamentos da cidade. “Esta semana meu carro estava estacionado em frente de casa, onde fica a minha oficina, na Avenida Conselheiro Furtado, de repente a água invadiu a casa, como eu nunca tinha visto antes e foi em direção à rua, onde meu carro estava. Agora estou contabilizando esse prejuízo no carro e também na minha casa, perdi sofá e outros objetos”, contou.

Ele calcula um prejuízo com peças em torno de R$ 1.500. “Desde já, sei que vou ter que comprar um novo carpete e ter que consertar o motor de arranque. Ainda vou desmontá-lo para calcular melhor os gastos que vou ter”, disse.

PRESSA

O mecânico Edvaldo Rodrigues, que há 20 anos atua no ramo, também diz estar surpreso com o aumento de veículos danificados pelos alagamentos. “Acredito que este ano houve um crescimento entre 10 e 15% nesses casos”, avalia ele, que calcula um incremento nos lucros da oficina em torno de 20%.

O mecânico é categórico ao afirmar que a melhor forma de não ter prejuízos no carro com alagamentos é não passar por eles. “Nunca deve enfrentar a água, porque o prejuízo é certo e sempre elevado”, afirma. O profissional aponta o que, segundo ele, é o principal fator de risco. “Grande parte dos casos são ocasionados pela pressa do motorista em passar. Mas em casos de alagamentos, o ideal é ter prudência, esperar e não passar pela água”, orienta.

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