Os moradores da capital paraense estão enfrentando sérios problemas com as fortes chuvas que estão causando transtornos nas ruas da cidade e alagando residências, resultando perdas para uma grande parcela da população.
A autônoma Alda Souza, 58 anos, foi vítima dos alagamentos e está enfrentando dificuldades para trabalhar. “Eu e meu marido somos autônomos, temos um carrinho de lanches e estamos impossibilitados de trabalhar, pois a rua continua alagada e cheia de buracos. No momento, estamos nos mantendo com a ajuda de parentes para comer. E por conta da água que invadiu nossa casa, perdemos dois guarda-roupas e muitas roupas”, lamentou a moradora do Conjunto Promorar.
Iraci Corrêa, 54 anos, mora há 23 anos na rua Mundurucus
no bairro do Guamá, próximo a um canal que transbordou e essa foi a primeira
vez que ela viu a rua ficar alagada. “Isso nunca havia acontecido na minha rua,
quando vi a água tomar conta da minha casa fiquei desesperada. Milha filha e eu
pedimos ajuda para os vizinhos para salvar nossas coisas. Minhas compras do mês
molharam e o sofá ficou encharcado”, disse.
A situação de Alda e Iraci é a mesma realidade de outras famílias que estão sofrendo com a chuva e a maré alta, em Belém, que estão precisando de doações de alimentos não perecíveis, roupas, colchões, kits de higiene, eletrodomésticos e água mineral. E para ajudar a amenizar essa situação, alguns órgãos estão recebendo arrecadações. Veja alguns pontos onde você pode fazer doações:
Defesa Civil Municipal que montou um posto de arrecadação de doações. O posto está funcionando na Aldeia Amazônica, no bairro da Pedreira. O atendimento é das 8h às 20h, nos dias da semana; e das 8h às 18h, aos finais de semana.
O clube do Remo abriu as portas da loja do Nação Azul, na sede social azulina, que fica na Avenida Nazaré para receber doações. O Nação Azul funciona de segunda a sexta-feira, de 9h às 19h. No sábado, de 9h às 12h.
O material arrecadado será entregue para as famílias que perderam bens com os alagamentos.
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