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Paraenses que moram na Europa relatam mudanças no cotidiano por causa do coronavírus

Casos de coronavírus chegaram na Europa e por lá muitas pessoas já estão preocupadas. Aqui pelo Pará, a preocupação começa a crescer também. O alto índice de paraenses no continente europeu deixa familiares preocupados, mesmo que eles sigam tomando medi

Imagem ilustrativa da notícia Paraenses que moram na Europa relatam mudanças no cotidiano por causa do coronavírus camera Fernando Frazão/Agência Brasil

Casos de coronavírus chegaram na Europa e por lá muitas pessoas já estão preocupadas. Aqui pelo Pará, a preocupação começa a crescer também. O alto índice de paraenses no continente europeu deixa familiares preocupados, mesmo que eles sigam tomando medidas preventivas.

O DOL conversou com exclusividade com alguns paraenses que moram na Europa e relataram os cuidados que estão tomando e a mudança de rotina por causa da doença.

Um deles é Felipe Pantoja, professor de marketing da IESEG School of Management, mora há 6 anos e meio em Courbevoie, região metropolitana de Paris. Em contato frequente om alunos de várias nacionalidades, ele conta como tem sido esses últimos dias após no local.

“Na escola onde eu trabalho já tiveram alguns alunos que foram orientados a ficar em casa. Eles vieram de países onde o coronavírus está alastrado, como China e Itália. Algumas aulas foram canceladas, mas estou dando um curso essa semana para indianos, que foi mantido”, explicou.

Felipe tem tomando precauções básicas de higiene e garante que a situação, ao seu ver, ainda está tranquila.

No último domingo (1°), o Governo da França informou que o número de casos confirmados de coronavírus subiu de 100 para 130. Além disso, o Museu do Louvre foi fechado para visitantes, para que os funcionários se reunissem para tratar sobre o coronavírus.

Quem também está tomando mais cuidado é o digital influencer Anderson Beimer, que mora há mais de 5 anos morando em Enschede, na Holanda. Ele informou que o alerta da doença já chegou por lá. Isso se deve ao primeiro caso confirmado da doença e uma localidade que fica a uma hora de onde ele mora.

O paciente retornou recentemente de uma viagem ao norte da Itália.

E NA ITÁLIA?

Por incrível que pareça, o coach de kart Felipe Braga, tem mantido sua rotina de forma normal. Ele acha que está ocorrendo um exagero em relação as informações repassadas pela mídia. O paraense mora desde 2010, em Desenzano del Garda, que fica a 100 km de Milão, uma das principais da Itália.

No sábado (29), foram confirmados mil casos no país. Segundo a agência de proteção civil da Itália, o número de infectados é de 1.128, porém, 50 se recuperaram.

“Cada semana eu estou em um lugar da Europa por conta do trabalho e não vejo estradas fechadas, aeroportos. Não está tendo esse pânico absurdo. Minha mãe me ligou desesperada. Acho que tem que ter mais cautela, porque a vida não pode parar”, contou.

Em matéria publicada pela FolhaPress, nesta segunda (02), o médico Massimo Galli, diretor do departamento de doenças infecciosas do hospital Luigi Sacco e professor da Universidade de Milão, informa que o vírus chegou faz tempo no norte do país, sem que tenha sido detectado pelo sistema de saúde. "Penso que a penetração do vírus na chamada 'zona vermelha' do Lodigiano remonta a janeiro. Não posso ainda dizer se foi antes disso, mas não excluo essa hipótese", afirmou à reportagem.

JÁ EM PORTUGAL...

Bem mais preocupada, a jornalista Elka Rodrigues, mora há 3 anos no Porto, e Portugal, com o filho de 7 anos. A preocupação da paraense é ainda maior, porque seu marido está morando na França. “Semana passada o governo disse que Portugal estava preparado caso chegasse à ter algum caso aqui, mas pelo que vivemos por aqui não acho que o país está preparado”, indagou.

As autoridades de Saúde de Portugal confirmaram nesta segunda-feira (2), um caso da doença no Porto, e mais uma suspeita no mesmo local. Este segundo paciente espera o resultado da de contraprova. Sobre o caso confirmado, a pessoa esteve na Itália.

Elka mudou a sua rotina, e agora sai apenas para fazer coisas obrigatórias, como levar o filho para escola.
📷 Elka mudou a sua rotina, e agora sai apenas para fazer coisas obrigatórias, como levar o filho para escola. |Arquivo Pessoal

“Na escola do meu filho tem alguns chineses, e eles costumam viajar bastante para China e para o Japão, principalmente nesses feriados prolongados, como foi o Carnaval. A gente fica até assim de mãos atadas com isso, porque sinto que não estamos imune assim. Por exemplo, as máscaras no Porto, não estão sendo distribuídas”, explicou.

Outra situação que preocupa bastante Elka é a viagem que seus pais vão fazer do Pará para Portugal. “Eles estão bastante tensos por causa desses casos, e existe uma atenção maior. Eles vão passar pelo aeroporto de Lisboa (capital portuguesa), que possui um fluxo gigantesco de gente vindo do mundo todo, por isso resolveram viajar de mascaras”, analisou.

Paraenses que moram na Europa relatam mudanças no cotidiano por causa do coronavírus
📷 |Arquivo Pessoal

O CORONAVÍRUS

Identificado na China na primeira semana de janeiro, coronavírus se espalhou rapidamente por inúmeras cidades chinesas e países asiáticos, após um surto de casos de pneumonia que ocorreu em Wuhan, em dezembro.

No país o número de casos detectados já passo dos 80 mil, com 2.915 mortes confirmadas.

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