A pavimentação asfáltica em algumas das principais vias da capital, aparentemente, já foi concluída. Mas até agora elas não receberam a sinalização horizontal, essencial para o controle, advertência e orientação do usuário e, consequentemente, para o bom funcionamento do trânsito. Uma das situações mais complicadas pode ser vista na avenida Almirante Barroso, que teve a obra de asfaltamento já concluída há alguns meses, mas até agora poucos trechos foram sinalizados.
A avenida, principal via de acesso ao centro da cidade, não possui, em praticamente em toda a sua extensão, faixas de pedestre, divisões entre as faixas, e nem setas direcionando o tráfego. Entre os cruzamentos sem sinalização alguma está o da avenida Tavares Bastos, no bairro do Souza, local de fluxo intenso de veículos nos dois sentidos e de grande circulação de pedestres. No trecho próximo da Tuna Luso Brasileiro, onde existem faculdades, cursos e escolas, também não foi providenciada a sinalização, nem para orientar carros e nem pedestres.
A situação se repete em outras vias do centro da cidade, como na travessa 14 de Março, que está sem a pintura horizontal em praticamente toda a sua extensão. Para o taxista Marco Siqueira, que trabalha em um ponto localizado na via, próximo ao Pronto Socorro Mário Pinotti, a falta de sinalização dificulta o tráfego na área, onde todos os dias é grande o fluxo de carros, especialmente de ambulâncias, pedestres e ciclista. “O asfaltamento já foi concluído há pelo menos uns três meses, mas até agora não vieram fazer nem as divisões das faixas. O resultado disso é que é comum haver três filas de carros, fora aqueles que estacionam em locais proibidos. Isso é complicado, ainda mais quando chove. Aí a situação fica ainda pior”, observou.
TRAVESSIA
Além da falta de sinalização, o motorista reclama que há cruzamentos, especialmente da Almirante Barroso, que ficaram com desnivelamentos no asfalto após a pavimentação. “Isso é perigoso e ainda acaba com o veículo”, diz. Para o mototaxista Marcos Aurélio Barros, a falta de sinalização horizontal prejudica todos, mas deixa especialmente o pedestre mais vulnerável à riscos relativos ao trânsito. “É ruim porque a pessoa não sabe onde tem que atravessar e isso pode levar a acidentes graves”, afirma.
Ele conta que, na semana passada, alguns trechos da 14 de Março começaram a receber placas de sinalização, indicando, por exemplo, locais de estacionamento. Mas a pintura horizontal até agora não foi providenciada. “Essa avenida já está há uns três meses sem as sinalizações básicas, já faz um tempo que o asfaltamento foi concluído, mas ainda não recebeu a pintura necessária”, ressalta.
A vendedora de lanches Cléo Moraes diz sentir falta especialmente da faixa para travessia de pedestres. “Muitos motoristas não estão nem aí. Param onde bem entendem e a pessoa que se vire para atravessar, arriscando a própria vida. Não deveria ser assim, essas faixas já tinham que ter sido pintadas assim que a pavimentação foi concluída”, opinou.
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