Cliente tem carro arrombado no estacionamento do Boulevard Shopping

A arquiteta e professora Renata Durans fez aniversário no último dia 7 e foi com a família almoçar em um restaurante do Boulevard Shopping, em Belém. Mas, o que era para ser uma confraternização acabou em prejuízo. Ela disse que teve seu veículo arrombado, de onde foi furtada uma televisão, um computador e uma mala de roupas que estavam no porta-malas.

Após quase 2 semanas, a vítima ainda aguarda para saber como será ressarcida pelos bens que foram furtados de dentro do seu veículo, estimados em cerca de R$ 20 mil. Como viajaria para a cidade de Santana do Araguaia, onde trabalha, no dia seguinte ao almoço, Renata deixou vários pertences seus no carro - marca Ford, modelo Ka. Ela chegou ao estabelecimento por volta das 13h30 e, por volta das 15h30, pediu que a irmã fosse até o seu carro no estacionamento pegar um presente que havia recebido para troca.

“Quando ela abriu a mala do carro viu que estava vazia e me chamou. Ao chegar lá vi que o tambor da maçaneta havia sido arrancado e tudo que estava na mala havia sido levado: eram uma mala com roupas, um televisor de 32 polegadas e o meu notebook”.

Ela comunicou o ocorrido à administração do shopping. A professora permaneceu por 3h no shopping esperando um posicionamento da administração do estabelecimento para saber como seria ressarcida pelo prejuízo. “Entretanto isso não ocorreu. Me pediram apenas que eu registrasse um boletim de ocorrência e através de um ofício, solicitasse para eles as gravações do estacionamento”.

COBRANÇA

O B.O. foi registrado no dia 10/02, três dias depois do ocorrido, quando a arquiteta retornou ao shopping com o ofício. “Novamente cobrei uma solução para o caso. A gerente de marketing do shopping me pediu que eu apresentasse todas as notas fiscais do que foi furtado na mala do meu carro e entrasse em contato com o advogado deles, que nos orientou a fechar um acordo extrajudicial com o shopping. Ocorre que ao responder o meu ofício, o shopping informou não possuir as gravações do andar onde o carro estava estacionado, mas apenas do veículo entrando e saindo do shopping”.

Renata compartilhou o que vivenciou no shopping em suas redes sociais. Acabou recebendo relatos de outros clientes que também teriam passado pela mesmo problema. “Isso me espantou muito porque pagamos caro por um estacionamento onde pressupomos que nosso veículo estará em segurança, mas a realidade é bem outra”.

A professora encaminhou proposta de acordo para a área jurídica do shopping, que pediu 15 dias para responder contando do último dia 18. “Caso o acordo não seja aceito, entraremos com ação judicial contra o shopping”.