O trecho da avenida Bernardo Sayão, que liga o centro histórico de Belém à Universidade Federal do Pará, está em obras há três meses e os transtornos que elas têm causado, além de tirarem o sossego dos moradores do entorno, põem em risco a saúde de quem se aproxima por causa do tanto de lixo acumulado por lá.
É notório que, além da lentidão nas obras, talvez pelo período chuvoso, a limpeza urbana também manda lembranças. “Todos os dias a gente atravessa esse pedaço e precisa desviar dos urubus. Eles estão por todos os lados. E onde tem urubu, tem lixo, não é? A gente não gosta de passar por aqui, mas não tem outra opção”, reclama a produtora rural Maria das Graças.
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Enquanto os serviços de micro e macrodrenagem, sistema viário, urbanização, sinalização, melhorias no sistema de abastecimento de águas e sistema comportas na sub bacia um da Estrada Nova não são concluídos, a solução é lutar contra as adversidades do poder público e dos próprios moradores. “A prefeitura até limpa, mas a população vem e suja, então fica uma situação complicada. Assim não tem obra que dê jeito”, acusa a aposentada Maria de Nazaré.
Entre as ruas dos Tamoios e Mundurucus tem de tudo: restos de móveis, caroços de açaí, sacolas de lixo rasgadas, restos de animais, pombos e urubus. Uma luta diária que mantém viva a esperança da conclusão da obra, programada para outubro deste ano, com valor de R$ 23.048.128,99.
Em nota, a Prefeitura de Belém diz que o trecho citado recebe limpeza regularmente, principalmente por ser perto de canal e também área de feira. O que ocorre no local é o descarte criminoso de lixo em via pública.
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