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CAOS URBANO

Chuva forte, maré alta e ausência de drenagem geram alagamentos em vários pontos do Guamá

Durante o chamado inverno amazônico, difícil é ver um dia de sol. As chuvas, nesta época, dominam boa parte dos dias, forçando a população a se ajustar conforme o tempo. Quem não o faz, corre o risco de sofrer as consequências que, em boa parte de Belém,

Imagem ilustrativa da notícia Chuva forte, maré alta e ausência de drenagem geram alagamentos em vários pontos do Guamá camera Fernando Araújo/Diário do Pará

Durante o chamado inverno amazônico, difícil é ver um dia de sol. As chuvas, nesta época, dominam boa parte dos dias, forçando a população a se ajustar conforme o tempo. Quem não o faz, corre o risco de sofrer as consequências que, em boa parte de Belém, podem ser vistas. Quando a situação se junta com a maré alta, o problema só piora.

No bairro do Guamá, por exemplo, boa parte dele submerge após alguns minutos de chuva. Os moradores da passagem José Eduardo II que o digam. Sair de casa nessa época, só com muita força de vontade e sorte.

Nos dias chuvosos, a estreita via se transforma num “rio”. Sair de casa só usando botas ou no interior de algum veículo. E mesmo sem chuva, a água permanece, prejudicando quem precisa sair para a escola, trabalho ou qualquer outro compromisso.

A atendente Emilly Silva que o diga. Ontem a tarde, ao tentar encontrar o pai, que trabalha ao lado da passagem, precisou esperar por mais de meia hora a chuva passar, abrindo assim algum acesso entre a rua e a calçada. Fato que, segundo ela, ocorre praticamente todos os dias. “É bem difícil. A gente fica sem opção de avançar à calçada. Ou o meu pai dá um jeito de vir aqui ou a gente espera secar, pois eu não vou me molhar toda. E sem opção a gente é obrigada a ficar aqui na rua, correndo o risco de ser batida ou qualquer coisa do tipo”, reclama.

Enquanto ela aguardava o escoamento natural das águas, Rubens de Oliveira não teve a mesma paciência e afundou os pés no alagado para conseguir chegar ao destino. Uma saída nada improvisada para um problema sério que há anos persegue os moradores das áreas mais baixas da capital. “Não posso esperar. Se ficar aqui preso vou perder muito tempo. Infelizmente não resolvem esse problema. O jeito é meter o pé na água”, lamenta.

MARÉ ALTA

A chuva desta quarta-feira coincidiu com a maré alta, que chegou a 3,6 metros. Quando os dois fenômenos coincidem, o resultado geralmente é desastroso. Por conta da cheia, vários pontos de alagamento puderam ser vistos no bairro do Guamá.

Na avenida Perimetral, em frente à estação da UFPA, as duas pistas foram tomadas pela água. Muitos motoristas, com medo de perder a placa ou atolar, recuaram e voltaram na contramão. “Não posso arriscar. A gente depende disso. Se quebra o carro, ninguém paga o nosso conserto”, garante o motorista de aplicativo Pablo Reis.

Outro trecho bastante castigado foi na Bernardo Sayão. Ao longo da avenida que contorna o rio, vários pontos de alagamento foram registrados, principalmente às proximidades da UFPA e próximo à feira do Jurunas.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Belém, em busca de um posicionamento sobre os problemas encontrados, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

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