O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) embargou, nesta segunda-feira (10), as obras da Prefeitura Municipal de Belém realizadas na área do estacionamento do Complexo do Ver-o-Peso. De acordo com o Iphan, as construções de barracas em alvenaria - que já estão sendo chamados de 'puxadinho' pelos feirantes - não estavam de acordo com o projeto apresentado pela prefeitura.
Segundo o memorial descritivo, as instalações deveriam ser feitas de madeira, mas o material utilizado durante as construções não correspondiam com o solicitado no projeto.
Além da construção das barracas provisórias, a reforma do Ver-o-Peso inclui a substituição da lona de cobertura dos boxes, substituição das instalações elétricas, recuperação do piso, recuperação das colunas metálicas e da rede de drenagem.
O memorial explica que, para tais intervenções, seriam construídos barracões para a feira provisória, com estrutura, paredes e assoalho de madeira, construções essas que não foram realizadas, sendo erigidas barracas de alvenaria no lugar.
Com a notificação do embargo, a prefeitura de Belém deve procurar o Iphan para estabelecer soluções. Em nota, o Instituto ressaltou que tem interesse direto na reforma do Ver-o-Peso, dada relevância do complexo para a História de Belém. Mas, para que se concretizem as melhorias, é preciso seguir os parâmetros estabelecidos pelas instituições de proteção do Patrimônio Cultural (Fumbel, Secult e Iphan).
O DOL entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Belém e aguarda um posicionamento sobre o caso.
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