De acordo com a Polícia Civil do Pará, dois homens em
motocicletas são os suspeitos de terem atirado contra o professor e mantenedor
da faculdade particular Esmac, Amintas José Quingosta Pinheiro, 62, morto no
início da madrugada da última quinta-feira (5), em Belém. Os bandidos
aproveitaram o semáforo fechado, na avenida Centenário, para emparelhar as
motocicletas com o veículo em que a vítima estava e efetuaram o primeiro
disparo. Ele ainda conseguiu dirigir por mais alguns metros, até que parou o
carro e os assassinos continuaram a atirar.
As primeiras informações repassadas à Polícia indicam que Amintas chegou a telefonar para a esposa, a deputada estadual Nilse Pinheiro, e dizer algumas palavras e depois desligou. Um dos filhos dele chegou a fazer o percurso do pai – que saiu da Escola Superior Madre Celeste (Esmac) com destino a residência da família – e encontrou o veículo do pai com ele dentro ferido. O rapaz o levou para o Hospital Belém imediatamente, mas Amintas José não resistiu aos ferimentos e morreu.
Corpo do dono da Esmac é velado em Belém
Morte de empresário: testemunhas já foram ouvidas e carro já passou por perícia
LATROCÍNIO
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios, que mantém
várias linhas de investigação. Uma delas a de que o professor e empresário
possa ter sido vítima de latrocínio (ou tentativa), já que ele transportava em
seu veículo uma alta quantia em dinheiro cujo valor não foi informado no
Boletim de Ocorrência Policial.
As ações da Polícia Civil para solucionar o crime seguem
intensas, por meio dos Membros da Comissão Permanente de Análise de Crimes que
começaram por ouvir pessoas que testemunharam o fato. Além disso, a polícia já
está na posse das imagens das câmeras de segurança instaladas nas proximidades
de onde aconteceu o crime, que vão ajudar a esclarecer o caso, sobretudo, a
identidade dos assassinos ou as placas das motos usadas por eles.
As investigações contam ainda com o trabalho da perícia
criminal que, além de já ter atuado no levantamento do local no dia do
homicídio, foi acionada para fazer a perícia no veículo do professor e
empresário Amintas José Quingosta Pinheiro. Os peritos criminais do setor do
Núcleo de Impressão Datiloscópica (NID), do Centro de Perícias Científicas
Renato Chaves (CPCRC), fizeram a busca de vestígios como a impressão digital e
material biológico que ajudem a identificar os suspeitos que cometeram o crime,
assim como analisaram a trajetória dos disparos feitos por eles contra a
vítima.
Essas ações integram as diligências intensivas da PC, por
meio da Divisão de Homicídios (DH) e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP),
com o objetivo de encontrar os assassinos do empresário, assim como saber a
real motivação do crime.
(Com informações de Alexandre Nascimento)
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