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PREVENÇÃO

Período chuvoso também pode favorecer a proliferação de micoses

Belém vive a época de chuvas mais intensas e as cenas de ruas alagadas é muito comum por toda capital. Doenças respiratórias causadas por bactérias e vírus são geralmente as principais causas de procuras médicas neste período, mas especialistas alertam ta

Imagem ilustrativa da notícia Período chuvoso também pode favorecer a proliferação de micoses camera Ricardo Amanajás/Ag. Pará

Belém vive a época de chuvas mais intensas e as cenas de ruas alagadas é muito comum por toda capital. Doenças respiratórias causadas por bactérias e vírus são geralmente as principais causas de procuras médicas neste período, mas especialistas alertam também para a prevenção de doenças dermatológicas, como as micoses, causadas por fungos.

Segundo a dermatologista do Hapvida Saúde, Luciana Reis, micoses são doenças causadas por fungos e podem acometer pele, pêlos e unhas. O contato com a água de bueiros, córregos e canais de esgoto, no chamado inverno amazônico, pode favorecer a disseminação desses fungos, causando infecções fungícas. “Além da transmissibilidade de fungos em decorrência das enchentes e transbordamentos, o inverno também traz consigo o aumento da umidade, favorecendo a proliferação de fungos dentro dos ambientes (mofo ou bolor), levando a afecções tanto dermatológicas quanto respiratórias, como rinite alérgica, por exemplo”, explica a médica.

Luciana ressalta ainda que o quadro clínico das micoses é bastante amplo. “De forma geral, na pele, as lesões podem se apresentar como máculas (manchas), placas (lesões com relevo) ou pápulas (“bolinhas”) avermelhadas, acastanhadas ou esbranquiçadas, geralmente pruriginosas (com coceira) e algumas vezes descamativas. Se o couro cabeludo for acometido, pode haver rarefação e tonsura (quebra) dos cabelos no local afetado, além de descamação, prurido e sinais inflamatórios. Nas unhas, pode haver descolamento, mudança na coloração (podem se tornar amareladas, esbranquiçadas ou escurecidas), descamação, quebra, e alterações no relevo , além de inflamação das cutículas”, detalha.

Para quem é diagnosticado com micose, os tratamentos variam, de medicação tópica, como cremes, pomadas até medicações por via oral ou endovenosa, em casos mais graves. Mas nada de se automedicar! A especialista diz que ao identificar a maioria destes sintomas, a população deve procurar um dermatologista para uma avaliação e tratamentos adequados. De acordo com Luciana, o tratamento das micoses pode ser longo, podendo durar dias a meses, e deve haver acompanhamento médico, a fim de se estabelecer o correto diagnóstico e evitar complicações ou recidivas.

“Além da medicação, alguns cuidados são importantes como: secar bem a pele, principalmente as áreas de dobras do corpo, pés e região íntima; trocar de meia a cada dia e alternar o uso de calçados (o calçado utilizado em um dia, não deve ser utilizado no dia seguinte); fazer uso de talcos ou sprays antissépticos nos pés e nos calçados; evitar permanecer com roupas úmidas por muito tempo; secar bem os cabelos e evitar uso prolongado de chapéus e bonés (exceto para proteção solar); e não retirar excessivamente as cutículas, pois elas servem de proteção para as unhas”, explica a médica.

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