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SEGURANÇA

Ananindeua comemora queda de 62% no número de homicídios no Icuí Guajará

Há 4 anos, o município de Ananindeua foi apontado pelo Mapa da Violência como uma das cidades brasileiras mais violentas. De um ano pra cá, as ações efetivas do Estado em segurança pública vêm mudando este cenário no município. Nesta sexta-feira (03), a c

Imagem ilustrativa da notícia Ananindeua comemora queda de 62% no número de homicídios no Icuí Guajará camera Pedro Guerreiro/Ag.Pará

Há 4 anos, o município de Ananindeua foi apontado pelo Mapa da Violência como uma das cidades brasileiras mais violentas. De um ano pra cá, as ações efetivas do Estado em segurança pública vêm mudando este cenário no município. Nesta sexta-feira (03), a cidade completa 76 anos de aniversário e pode comemorar a queda nos números de violência.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, de janeiro a dezembro de 2019, todos os números de crimes registrados em 14 áreas de atuação policial em Ananindeua caíram. Neste contexto de queda na criminalidade, entre as áreas que se destacaram está o conjunto Icuí-Guajará, que reduziu em 62% os homicídios, em 33% o latrocínio e em 13% o roubo.

Para o Secretário de Segurança Pública, em exercício, André Costa, os resultados positivos se devem a integração das forças de segurança e os investimentos em inteligência e operacionalização. Assim como as ações sociais do Programa de Estado "Territórios pela Paz" - Terpaz em escolas públicas do Icuí.

"Desde a transição de governo viemos trabalhando para intensificar o policiamento ostensivo e as ações de investigação da polícia judiciária em Ananindeua, sobretudo no icuí-guajará. Somado a isso, vem a política de Estado que articulou ações sociais do Terpaz nas áreas vulneráveis, e ainda, a vinda da Força Nacional e da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária, desarticulando facções criminosas e grupos de extermínio", disse o secretário.

Ele também lembra que, em meados do ano passado, Ananindeua foi um dos municípios contemplados pelas ações do "Em Frente Brasil", projeto piloto de Enfrentamento à Criminalidade Violenta (PPECV), do governo federal. Tal fato se tornou realidade após articulação do governo do Pará com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

"O Programa demonstra essa sinergia entre as forças de segurança estadual, municipal e federal. A atuação de todas as polícias, Detran, Bombeiros, Força Nacional e agências reguladoras em operações de combate à criminalidade e no policiamento ostensivo".

Vale destacar também que no final do ano passado foram liberados investimentos para o Estado em segurança pública em torno de R$ 4 milhões de reais, sendo R$ 1,5 milhões para Ananindeua. Os investimentos estão sendo aplicados para modernizar os recursos e sistemas de monitoramento e segurança do Estado.

"Vamos passar a instalar mais câmeras, reforçar o monitoramento diário e em tempo real da criminalidade. Teremos o novo Ciop Metropolitano", adiantou André Costa, que disse ainda "o objetivo daqui pra frente é manter esse cenário de queda, ter o controle da violência no município".

Luciléia Ramos, moradora do Icuí-Guajará e dona de um ponto comercial na feira do conjunto residencial, já sente que a rotina mudou no último ano. Ela relata que antes vivia sobressaltada pois a criminalidade imperava na área. "aonde a gente ia, não podia sair na rua que já estavam assaltando, quando não, era morte. Então a gente tinha medo. Hoje não. Tem mais segurança. A gente vê polícia passando aí de hora em hora. Reduziu bastante o número de mortes, porque realmente era muita violência. A questão de assalto também reduziu bastante", disse Luciléia.

O feirante e vendedor de peixes, Welden Silva, também relata o quanto o bairro está mais tranquilo e seguro. "Melhorou muito. Era demais violento. Hoje ninguém ouve mais falar de morte e assalto. Difícil. Antigamente isso era todo o dia aqui".

A presença de policiais nas ruas também reforça a sensação de segurança. "Pra mim é ótimo, porque pra gente que trabalha em feira, sai de casa de madrugada. A saída e a chegada são arriscados. Agora mudou muito, eu saio de casa menos aflito, tá uma paz agora", fala o feirante.

"Antes dificilmente eu saía, porque eu tinha medo e agora eu tenho mais liberdade, já to saindo mais, inclusive a noite. O que a gente espera é isso né? que a nossa cidade seja mais segura", disse a comerciante Luciléia Ramos.

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