Começa a procura pelas roupas para as festas do final de ano

Vestidos com renda, peças de cambraia, com paetês, tons nudes, dourados e estampas. Os lojistas do Centro Comercial de Belém apostam nesses tipos de confecções para atrair a clientela que está em busca do modelo perfeito para usar nas festas de final de ano. Para quem pretende fazer um bom negócio, ou seja, comprar o look desejado por um preço acessível, a dica é pesquisar. No comércio há diversas opções.

Para além da diversidade de itens, os lojistas apostam ainda em promoções e facilitam o pagamento para atender a demanda de clientes. É o caso da loja de confecções onde atua a gerente, Dayana Conde. Lá o cliente paga mais barato na compra em dinheiro. Ela garante que a movimentação se intensificou desde o último dia 5, depois que houve a liberação de pagamento do 13º salário.

“Depois do dia 25 começamos a dar mais descontos nas peças. O branco está super em alta, apesar de que estampas em geral e animal print também são muito procuradas. Temos peças a partir de R$ 50 pra cima”, disse a gerente, acrescentando que com R$ 250, a cliente consegue montar para Natal e Ano Novo. “A gente sempre costuma dar sugestão relacionadas ao que o cliente está procurando, conforme o gosto dele”, disse.

Além do varejo, a loja também comercializa peças no atacado, sobretudo para clientes do interior paraense que compram em grande quantidade para revender nos municípios. “Temos muitas clientes atacadistas de Ponta de Pedras, Cametá, Moju e Acará. Sai um preço bem mais conta. Uma peça de R$ 110 pode sair por R$ 69 no atacado”, exemplificou a gerente.

Escolha

Experimentando um vestido com renda de tom claro, a autônoma Evenym Fernandes, 21 anos, explicou que resolveu acompanhar a mãe para escolher as peças que vão compor o look de final de ano. “Estou comprando para usar no réveillon. Vou passar na praia, Salinas ou Caripi. Minha mãe gosta de vir ao comércio porque acha o preço mais acessível. Vou gastar mais de R$ 200 em roupas para Natal e Ano Novo”, acrescentou a jovem.

Mãe de duas meninas, uma de 4 e outra de onze anos, a vendedora Dalila Martins, 30, foi ao comércio procurar roupas para a filha mais velha, Penélope. “Estou desde 13h30 até agora (17h), porque ela está indecisa. Tem que ser um dia só pra ela. Depois venho com calma escolher pra mim. Devo gastar mais ser mais de R$ 500”, afirmou.

Proprietária de duas barracas na Rua João Alfredo e de uma loja no mini-shopping naquela mesma rua, Dayana Guerreiro, 25, atua no ramo há quatro anos e diz que esse é o momento mais esperado pelos lojistas. “Essa semana começou a procura. Temos peças a partir de R$ 25. E vai chegar mais mercadoria na segunda. O estoque vai ficar abastecido. Pela minha experiência as pessoas vão deixar pra vir mais na semana do Natal. Essa é a época que a gente espera o ano todo”, ressaltou.