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Falta de muretas traz riscos para moradores de canais

Não é somente a aproximação do período chuvoso que preocupa os moradores de Belém, principalmente os que residem nas áreas próximas de canais. A falta de uma manutenção regular nas muretas de proteção também tem deixado a comunidade inquieta. Isto porque,

Imagem ilustrativa da notícia Falta de muretas traz riscos para moradores de canais camera No canal da Visconde, parte da mureta já não existe mais e moradores reclamam dos riscos | Celso Rodrigues/Diário do Pará

Não é somente a aproximação do período chuvoso que preocupa os moradores de Belém, principalmente os que residem nas áreas próximas de canais. A falta de uma manutenção regular nas muretas de proteção também tem deixado a comunidade inquieta. Isto porque, em muitas dessas vias, as muretas já desabaram e as que ainda permanecem em pé apresentam falhas na estrutura e riscos iminentes de desmoronar.

O problema não é de agora, segundo os populares. No último dia 11, o DIÁRIO percorreu quatro canais em bairros diferentes da capital. Em todos, foi constatada a falta de muretas de proteção e de manutenção das existentes. No canal da travessa Vileta, na baixada do Marco, a situação é delicada. Principalmente porque ali já houve um caso de uma criança de seis anos que caiu no canal e se afogou. O caso aconteceu em dezembro de 2015, próximo ao cruzamento com a passagem Acatauassú Nunes.

No local muros de concreto foram colocados. “Mas isto deveria ser em caráter emergencial. Nunca vieram reconstruir ou fazer qualquer outro tipo de obra que garanta a segurança para crianças e nós adultos”, desabafou o autônomo Marcos Silva Júnior, morador da área. “Podem ver que não tem mureta em nenhum dos lados do canal aí nessa parte”, reclamou.

Afundando

Num outro trecho do canal, próximo a passagem José Leal Martins, os moradores colocaram tijolos para sinalizar o limite da pista e do canal. “Não temos dinheiro para custear um projeto deste”, comentou Marcos. Questionado sobre se já observou a presença de técnicos da prefeitura de Belém no local para avaliar a situação, respondeu que desconhece qualquer visita técnica. “O que a prefeitura faz é cavar o canal de vez em quando”, queixou-se o morador.

No canal da Gentil, no bairro de Canudos, parte da pista já começa a ceder. O ponto crítico fica próximo da travessa Nina Ribeiro. O local é de movimento intenso de veículos e a situação se agrava com o acumulo de lixo às margens do canal.

Na Gentil, além da proteção faltando, parte da pista está cedendo.
📷 Na Gentil, além da proteção faltando, parte da pista está cedendo. |Celso Rodrigues/Diário do Pará

No canal da Visconde a própria comunidade se mobilizou para pintar os muros. “Já tem uns 5 anos que essa parte aqui caiu e nunca foi refeita”, disse o morador Antônio Pinheiro, 30, que mora na Passagem São Benedito. São cerca de 5 metros de canal sem a proteção para veículos e pessoas. “A prefeitura não ajeita isso nem com a gente reclamando nos jornais. Este problema já foi mostrado outras vezes”, criticou.

No canal São Joaquim, bairro da Sacramenta, também foram os moradores que instalaram uma espécie de proteção feita com madeira e tela. “Foi a minha mãe quem teve de pagar para colocar isso porque as pessoas jogam lixo e tem o problema da nossa segurança. Sem proteção, são vários riscos”, comentou o consultor Benício Lobato, 46 anos.

Prefeitura

Procurada pela reportagem, a prefeitura de Belém não comunicou nenhum cronograma de obras de manutenção das muretas de proteção dos canais. Limitou-se a informar “que está elaborando projetos para a recuperação das muretas dos canais que estão apresentando problemas nas suas estruturas”. No caso do canal da Gentil, onde a pista também já começou a ceder para o canal, a Secretaria de Saneamento (Sesan) “informou que um projeto está em fase de finalização e prevê intervenção em toda a estrutura que sustenta o pavimento asfáltico. Tão logo os projetos sejam concluídos terá início o processo de licitação”.

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