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ECONOMIA

Belém tem o pior PIB entre todas as capitais brasileiras

O Brasil continua sendo um território de desigualdades. Com 5.570 municípios, o país ainda é representado por 69 cidades que concentram 50% dos maiores produtos internos brutos (PIB), sendo que somente sete deles respondem por 25% de toda a economia do pa

Imagem ilustrativa da notícia Belém tem o pior PIB entre todas as capitais brasileiras camera Vitória do Xingu está entre os 10 maiores PIBs per capita do Brasil graças aos recursos de Belo Monte. | Marco Santos/Agência Pará

O Brasil continua sendo um território de desigualdades. Com 5.570 municípios, o país ainda é representado por 69 cidades que concentram 50% dos maiores produtos internos brutos (PIB), sendo que somente sete deles respondem por 25% de toda a economia do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem os dados sobre o PIB do Brasil em 2017. Belém tem o pior índice entre as capitais.

O Instituto lembra que a concentração de renda já foi pior: em 2002 apenas quatro cidades respondiam por 25% do PIB nacional. No recorte por regiões, Sudeste (56) e Sul (17) são as que apresentam mais municípios entre os 100 com maiores PIBs no país. Nordeste tem 15 municípios e Centro-Oeste com sete. A novidade é que a Região Norte contou, naquele ano, com cinco municípios entre os 100 maiores PIBs nacionais, entre eles dois paraenses: Parauapebas e Marabá, com 0,3% e 0,1% do PIB brasileiro, respectivamente.

Outra novidade em 2017 também inclui municípios do Pará. O IBGE mostrou que, além dos grandes centros urbanos do centro-sul, algumas regiões se destacaram no mapa que apresenta o PIB per capita. Vitória do Xingu, por exemplo, entra no mapa dos 10 maiores PIB per capita do Brasil, sendo o nono maior com R$ 209.799,94, graças aos royalties da usina de Belo Monte. Paulínia (SP), com R$ 344 847,17, tinha o maior PIB per capita, devido ao refino de petróleo.

O município mineiro de São Gonçalo do Rio Abaixo aparece na quinta posição nacional e é o único município que tem a extração de minério de ferro como principal atividade, entre os 10 maiores PIBs per capita de 2017. Parauapebas e Canaã dos Carajás, onde a extração mineral tem grande importância, não figuram nesta seleta lista, mas são os dois maiores PIB do Pará. O menor é o de Melgaço, seguido por Cachoeira do Piriá.

CAPITAIS

Entre as capitais, Brasília (DF), com R$ 80.502,47, liderou em relação ao PIB per capita, enquanto Belém (PA) ocupou a última posição, com R$ 20.821,46. De 2016 a 2017, os municípios com maior ganho de participação no PIB do país foram Maricá (RJ), Parauapebas (PA), Ribeirão Preto (SP), Niterói (RJ) e Goiana (PE), todos com avanço de 0,1 p.p. Já as cinco maiores quedas de participação foram em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), São José dos Campos (SP), Belo Horizonte (MG) e Betim (MG). Em São Paulo, a perda foi em função das atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, a queda concentrou-se na construção civil; em São José dos Campos, nas indústrias de transformação e em Betim, no refino de petróleo.

Atividade econômica

Ao analisar o perfil econômico dos municípios brasileiros, o IBGE constatou que quase metade deles tiveram como atividade econômica predominante, em 2017, aquelas sustentadas pelo conjunto de serviços da administração pública – administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social. Em números absolutos, eram 2.741 municípios (49,2% do total) cuja economia foi sustentada por esse conjunto de serviços.

O IBGE destacou que nos estados do Acre, Roraima, Amapá, Piauí, Paraíba e Distrito Federal, mais de 90% dos municípios dependiam do governo economicamente, sobretudo para a economia dos municípios de menores PIBs. Atividades que tiveram elevada participação foram nos setores da administração pública, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social.

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