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Em 8 anos de governo Jatene, apenas 5,2% tiveram acesso à rede de esgoto

Dados divulgados ontem (10), pelo Ministério do Desenvolvimento Regional mostram que o Pará passou quase uma década sem avançar quase nada na área do saneamento básico. Os números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram o compar

Imagem ilustrativa da notícia Em 8 anos de governo Jatene, apenas 5,2% tiveram acesso à rede de esgoto camera Mesmo na capital, boa parte da população ainda não tem acesso ao saneamento básico | Ney Marcondes/Arquivo

Dados divulgados ontem (10), pelo Ministério do Desenvolvimento Regional mostram que o Pará passou quase uma década sem avançar quase nada na área do saneamento básico. Os números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram o comparativo entre os anos de 2010 e 2018, quando subiu apenas 2,7% da população total que conseguiu ter acesso à rede de esgoto. Em 2010 o acesso chegava a 2,5% dos paraenses. Oito anos depois atingiu apenas 5,2%.

A população urbana beneficiada com água tratada chegou a reduzir de 60,9% em 2010 para 57,2% no ano passado. Nos oito anos do governo de Simão Jatene o total de água potável perdida na distribuição foi de 40,5%.

Os dados do Diagnóstico da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico 2018 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento mostram que no período avaliado, o Pará andou na contramão do restante do país. No Brasil, a cobertura nas redes de esgotamento sanitário cresceu 4,1%, em 2018, com mais 2 milhões de pessoas atendidas. O mesmo ocorreu com as redes de água potável, que registraram aumento de 3,4%.

LIXO

Com relação à cobertura de coleta de lixo, também ocorreu recuo nos resultados do Pará, segundo os dados do SNIS divulgados pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Em 2010 a coleta chegava a 86% da população paraense. Em 2018 essa porcentagem caiu para 79,7%. O reflexo foi sentido também quando analisada apenas a população urbana dos 144 municípios, que tinham 100% de cobertura com coleta de lixo e no ano passado registraram 96,4%.

A coleta seletiva, também sofreu queda de 8,9% no período avaliado pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. A seletividade chegava a 25% dos lares paraenses em 2010 e em 2018 passou a atingir apenas 16,1%. Na avaliação do ministro Gustavo Canuto, os dados apontados pelo estudo comprovam a “necessidade de mudar o modelo de saneamento do país, e de melhor estruturar esse setor, a fim degarantir investimentos mais robustos”.

Canuto aposta na aprovação, pelo Congresso Nacional, do Marco Regulatório do Saneamento e acredita que o novo planejamento também contribuirá para a universalização do serviço de saneamento no Brasil. “Se tudo correr bem, o novo marco será votado e aprovado pela Câmara, dando previsibilidade, estabilidade e segurança jurídica principalmente para a cobrança de tarifa de esgotamento sanitário que, infelizmente, não é cobrada em muitos municípios”, disse o ministro durante a divulgação do estudo sobre saneamento básico.

Para o ministro, municípios, estados, Governo Federal e setor privado têm de atuar juntos para dar conta deste que, nas palavras dele, é um “desafio gigantesco”:enfrentar o problema do saneamento no Brasil.

Em 8 anos de governo Jatene, apenas 5,2% tiveram acesso à rede de esgoto
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