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CASO RARO

Gêmeas que dormem desde que nasceram ganham suporte em Hospital de Redenção

O caso raro de gêmeas que dormem desde que nasceram, há seis meses, ganhou um novo capítulo. As irmãs A.S.T.S e A.J.T.S, até o momento, não possuem diagnóstico, mas têm recebido toda a assistência, por meio de uma equipe multidisciplinar composta por pedi

Imagem ilustrativa da notícia Gêmeas que dormem desde que nasceram ganham suporte em Hospital de Redenção camera Hospital do Araguaia garante suporte às gêmeas e sua família em Redenção. | Agência Belém/Divulgação

O caso raro de gêmeas que dormem desde que nasceram, há seis meses, ganhou um novo capítulo. As irmãs A.S.T.S e A.J.T.S, até o momento, não possuem diagnóstico, mas têm recebido toda a assistência, por meio de uma equipe multidisciplinar composta por pediatras, neurologista, nutricionista, fonoaudióloga e outros profissionais de saúde do Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), em Redenção, no sul do Pará.

Diante da raridade do caso e ausência de esclarecimento sobre o diagnóstico, as crianças foram cadastradas no Serviço de Informação de Erros Inatos de Metabolismo (Siem), vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e ao Ministério da Saúde, que está orientando as condutas a serem adotadas e acompanhando o caso.

Na primeira bateria de exames foram solicitados: exames básicos laboratoriais, cromatografia de aminoácidos pelo método de camada delgada no plasma; cromatografia de aminoácidos pelo método (HPLC) na urina, determinação quantitativa; cromatografia em camada delgada para glicídios na urina; dosagem colorimétrica de ácido orotio na urina, cromatografia gasosa para pesquisa de ácidos orgânicos na urina; teste do pezinho plus e máster; rotina de líquor.

Sem diagnóstico, nesta sexta-feira (6) foram realizados exames adicionais e encaminhados ao laboratório especializado em São Paulo: Estudo molecular CGH Array 180K; Painel multigene de investigação de epilepsia; ácido pirúvico dosagem; cariótipo banda G constitucional; triagem para aminoacidopatias e acidemias orgânicas - análise quantitativa; cromatografia de glicídios; pesquisa das acilcarnitinas; dosagem de amônia na urina de 24 horas e determinação quantitativa de aminoácidos no líquor.

Segundo o Hospital Regional Público do Araguaia. a equipe e os consultores externos de outros serviços envolvidos trabalham com as seguintes hipóteses diagnósticas neste momento: Encefalopatia epiléptica neonatal, provavelmente genética, não metabólica - canalopatia; Deficiência de piridoxina; Deficiência de Glut4, Hiperglicemia não cetótica; Deficiência de serina, Displasia cortical; Sequela de anoxia e Micro deleção.

O Hospital Regional informou que o caso está bem conduzido e que, todo o suporte às gêmeas e a própria mãe tem sido prestado e o tratamento adequado ao momento está sendo provido. Toda a equipe multiprofissional do HRPA, com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), segue trabalhando arduamente, comprometida e empenhada em prover a melhor pesquisa, elucidação diagnóstica e tratamento das gêmeas.

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