Viralizou nas redes sociais nos últimos dias o vídeo de um homem, que nem nome ao menos coloca em seu perfil do instagram (@rychestterr), proferindo uma série de absurdos contra populações indígenas e reclamando de Belém do Pará, cidade na qual residiu por anos.
O homem, que não possui conteúdo algum em seu perfil que não sejam fotos com pouca roupa, exibindo seu corpo e da companheira, afirma que o Brasil seria "pior ainda" se permanecesse em poder dos povos indígenas.
Atualmente morando em Curitiba, ele também ataca a capital paraense, afirmando que a cidade é ruim porque grande parte da população é descendente de indígenas: "olha a porcaria que é, um lugar horrível, o lugar mais atrasado que já vi". Assista os ataques xenófobos:
No fim do vídeo, provando que o exercício cerebral não acompanhou o feito insistentemente nos músculos do resto do corpo, ele exibe ainda um desconhecimento gigante de História do Brasil. Ao falar que queria que os europeus dominassem o país, parece não lembrar - ou talvez nem saiba - que o país foi colonizado por diversos povos europeus, principalmente portugueses.
XENOFOBIA
Vale lembrar que a lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997 prevê que serão punidos os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional também deverão ser punidos.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Bodybuilder (@rychestterr) em
A pena é reclusão de um a três anos de multa, o que pode aumentar com agravantes. Um deles afirma que, se o crime é "cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza" pode ter a pena ampliada para de dois a cinco anos, além de multa.
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