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'SOU MINHA MELHOR AMIGA'

Ação em Belém promove atendimento para mulheres vítimas de escalpelamento

No próximo dia 29, uma ação social pretende valorizar a autoestima de mulheres em situação de vulnerabilidade psicossocial. O evento, intitulado “Sou minha melhor amiga”, será realizado a partir das 14h, na sede da Organização dos Ribeirinhos Vítimas

Imagem ilustrativa da notícia Ação em Belém promove atendimento para mulheres vítimas de escalpelamento

No próximo dia 29, uma ação social pretende valorizar a autoestima de mulheres em situação de vulnerabilidade psicossocial. O evento, intitulado “Sou minha melhor amiga”, será realizado a partir das 14h, na sede da Organização dos Ribeirinhos Vítimas de Acidente de Motor (Orvam), que fica no bairro do Castanheira, em Belém. A programação será voltada especificadamente para mulheres que se encontram afetadas nas suas relações sociais e emocionais, devido aos reflexos causados por acidente de motores em embarcações, situação popularmente conhecida por escalpelamento.

Durante o evento, as mulheres participarão de três oficinas: camuflagem de cicatrizes, promovido pelo maquiador profissional Camylo Soares; harmonização facial e maquiagem de sobrancelhas, promovido pela designer Andrea Vandekoken; e turbantes e amarrações de lenços, com a maquiadora profissional e professora de penteado Ana Vieira de Oliveira. Sorteios de brindes e um ensaio fotográfico também estão inclusos nesta programação.

Devido à limitação do espaço, a ação não será aberta ao público. No entanto, todos podem ajudar com doações ou até mesmo com a divulgação da campanha de arrecadação.

A ação foi idealizada por um grupo de professoras, que se sensibilizaram com a causa dessas mulheres. A historiadora Alik Araújo é uma delas. Professora de áreas ribeirinhas, ela conhece de perto o sofrimento de muitas dessas mulheres e meninas. “Além disso, há três anos atrás tive uma perda muito grande e resolvi fazer algo que pudesse amenizar o sofrimento de outras pessoas. Foi então que tive a ideia de cortar o meu cabelo e destiná-lo à doação e ajuda dessas mulheres. Foi quando conheci a Orvam, em companhia da professora Lorena Carvalho, minha comadre e também articuladora desse projeto, junto com a professora Liliane Goudinho, e vimos que a ONG faz muito mais além de fazer perucas para as vítimas de escalpelamento, mas se preocupa com todo o processo de auxílio psicossocial dessas mulheres, para que possam se reconectar com sua autoestima e fiquei encantada com o projeto”, conta.

Durante a ação do dia 29, haverá o atendimento de cerca de 30 mulheres que foram submetidas a situações de violência com motores de embarcação. Os que desejarem ajudar, podem fazê-lo das seguintes formas: com doações para o evento (a organização está arrecadando maquiagem em pó, base e corretivo e lenços para turbantes, a partir de um metro) e diretamente para a Orvam, que recebe doação de cabelos (naturais ou com procedimento químico, mas em bom estado), a partir de 20 centímetros de comprimento. Os pontos de arrecadação são: Basílica Nossa Senhora de Nazaré/ Casa de Plácido e Orvam (Avenida João Paulo II, 134, bairro do Castanheira).

Sobre a Orvam – É uma instituição de finalidade pública de direito privado, sem fins lucrativos, com a prestação de serviços na área de assistência social às vítimas de escalpelamento pós acidente. A instituição atende mulheres do Estado do Pará inteiro, tendo um número de cadastro de 155 mulheres de várias faixas etárias. Tem como objetivo estimular as vítimas de escalpelamento aos recomeços de suas vidas. Trabalhando a partir de três eixos: autoestima, preconceito, empoderamento e inserção no mercado de trabalho. A organização está, portanto, sempre necessitando de apoio e parcerias para colaborar nesse processo de ressocialização das mulheres pós-trauma.

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