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PEQUENOS NEGÓCIOS

Pará é o 7º na geração de empregos

O engenheiro de produção André Pinheiro abriu sua empresa em maio de 2018, e o rápido crescimento do negócio o fez mudar de microempreendedor individual (MEI) para microempreendedor (ME) em menos de um ano, devido a necessidade de contratar.O empresário,

Imagem ilustrativa da notícia Pará é o 7º na geração de empregos camera Mauro Ângelo/Diário do Pará

O engenheiro de produção André Pinheiro abriu sua empresa em maio de 2018, e o rápido crescimento do negócio o fez mudar de microempreendedor individual (MEI) para microempreendedor (ME) em menos de um ano, devido a necessidade de contratar.

O empresário, com nove funcionários formalizados, é um dos milhares no Brasil que contribuiu para um alcance mais do que positivo registrado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em agosto último: de cada dez empregos gerados no país no mês, oito foram nos pequenos negócios. No ranking nacional, o Pará ficou em 7º lugar nessa contagem, com 4.170 contratados, e outros 4.987 em setembro.

Com a sócia, a engenheira civil Rafaela Merícia, André mantém uma firma, categorizada como MPE, que indica Micro e Pequena Empresa, no ramo de reformas e construções residenciais e comerciais de pequeno porte. Para ele, o crescimento do mercado e o bom desenvolvimento da atividade que oferecem impôs a necessidade de contratar sete pessoas com carteira assinada e duas por contrato intermitente.

“Não vejo diferença na contratação, seja por MPE, seja por multinacional, porque os encargos são muito altos via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Mas nossa empresa vem crescendo, deve crescer mais e ao colocarmos os gastos na ponta do lápis, vimos que valia mais a pena bancar esses encargos de férias, 13º salário para fidelizar quem trabalha com a gente e nos tirar do risco de um processo trabalhista mais à frente”, explica ele, que diz ter intenção de continuar contratando à medida em que os negócios forem expandindo.

LIBERDADE

Thays Gouvêa também é sócia em uma MPE da área de publicidade e propaganda voltada para o marketing digital, aberta há dois meses. Ter muito mais liberdade criativa, poder fazer os próprios horários e realizar várias atividades durante o dia motivaram a profissional a empreender. As primeiras experiências com contratação, nas modalidades de freelancers e estágio, vieram junto.

“Acredito que ser MPE nos dá mais credibilidade e segurança quando se trata de contratação. É mais fácil conseguirmos pessoas para trabalhar, garantindo seus direitos, da mesma forma que me sinto mais tranquila em requerer responsabilidade e comprometimento por parte do contratado”, avalia. O plano é, em 2020, formalizar a contratação da pessoa que hoje é ‘freela’ da pequena empresa, e também o estagiário.

GERAÇÃO

l Em setembro deste ano, os pequenos negócios geraram 119 mil ou 75% dos empregos formais celetistas, superando em 20% o saldo de agosto e em 23% o do mesmo mês de 2018. Com isso, as micro e pequenas empresas ultrapassaram a criação de mais de 670 mil vagas com carteira assinada no acumulado deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

l No total, foram gerados no país 157.213 vagas, com as MPE respondendo por 75,7% desse total, o maior saldo de um mês de setembro, desde 2013. No Pará, foi registrado um saldo de 5.297 admissões, com as MPEs, portanto, abrangendo mais de 94% desse total.

Reação do setor econômico

Fabrizio Guaglianone, diretor-técnico do Sebrae no Pará, vê o cenário como um reflexo de uma reação do setor econômico no Estado, com destaque para o desempenho de setores como comércio, construção civil e serviços. “As MPEs continuam com grande protagonismo nesse processo, crescendo, se desenvolvendo, porque tem uma flexibilidade maior em se adaptar a diversas situações de mercado, cenários econômicos, mudanças repentinas nos hábitos de consumo”, diz.

“Por serem optantes do Simples Nacional, lidam com uma tributação diferenciada e isso pode impactar no modelo de contratação. A formalização do pacto trabalhista sempre é positiva para o trabalhador, que tem os direitos garantidos, e para o empresário, que minimiza os riscos e cumpre as legalidades”.

De posse da documentação exigida, quem estiver interessado em abrir uma pequena empresa pode buscar uma unidade do Sebrae para realizar o procedimento. Não havendo a necessidade de contratação de mais de um funcionário e com faturamento anual de até R$ 81 mil, é possível se tornar um MEI.

“Nossa expectativa é de que haja aumento nas contratações, por causa da injeção de recursos advindos do 13º salário, Black Friday e movimentações comemorativas das festas de fim de ano, isso sempre aquece o comércio. É possível que a gente consiga fechar o ano com um saldo positivo bem expressivo, consolidando o protagonismo das micro e pequenas empresas, que são quase 280 mil no Estado e representam 97% de todas as empresas”.

Saldo

Em 5 anos, o saldo de setembro/19 foi um dos melhores desempenhos das Micro e Pequenas Empresas no Estado. As MPEs apresentaram um saldo positivo de 315 postos de trabalho, em setembro/19, tendo-se uma queda no número de admissões comparado ao ano anterior. Ainda assim, fica entre os melhores desempenhos na série histórica.

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