A cadeia do alumínio no Pará pode ser verticalizada com mão de obra carcerária a partir de uma parceria entre a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e a IBRAP - Alumínio e Plásticos, empresa de Santa Catarina.
Durante a reunião, que ocorreu na manhã da última quinta-feira (21), a empresa IBRAP, que possui um smelter de produção de tarugos, esquadrias e perfis de alumínio no Sul do País, e outro em implantação no Ceará, entregou uma carta de intenção aos secretários da SUSIPE e SEDEME, apresentando o projeto industrial que aproveita a mão de obra prisional.
O projeto foi apresentado para o secretário extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, se reuniu na manhã desta quinta-feira (21), com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Iran Lima; e prevê três fases de execução: a primeira trata-se da implantação de uma unidade de produção de tarugos de alumínio em Abatetuba; a segunda e terceira relacionam a implantação de uma planta fabril no Complexo Penitenciário de Santa Izabel que poderá empregar 300 internos.
Com a parceria, o sistema prisional do Pará poderá receber até R$ 100 milhões de investimento. Em Santa Catarina, 180 reeducandos do Estado já são contratados pelo projeto. A partir de agora, a SEDEME cuidará dos protocolos de tramitação do projeto com previsão de funcionamento já a partir do próximo ano.
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