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ECONOMIA

Pequenos negócios atingem 98% das empresas no Pará 

No Pará, os pequenos negócios representam 98,8% do total de empresas privadas, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae). Vários deles estão localizados em áreas mais periférias de Belém. Ao considerar a necessidade de enf

Imagem ilustrativa da notícia Pequenos negócios atingem 98% das empresas no Pará  camera Muitos deles estão localizados em áreas mais periféricas de Belém. Esses pequenos comércios e serviços de bairro englobam barbearias, mercadinhos, lojas de roupas e artigos para presentes e muito mais. | Wagner Santana/Diário do Pará

No Pará, os pequenos negócios representam 98,8% do total de empresas privadas, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae). Vários deles estão localizados em áreas mais periférias de Belém. Ao considerar a necessidade de enfrentar o trânsito engarrafado e o pouco tempo que se tem disponível, o deslocamento por longas distâncias para comprar uma roupa, um presente, um produto que está faltando na dispensa ou mesmo para cortar o cabelo pode fazer muita gente repensar os planos.

É por perceber essa realidade tão presente na vida contemporânea que os pequenos comércios e serviços de bairro têm garantido, cada vez mais, o seu espaço na disputa pelo consumidor em Belém.

Às proximidades da rua São Domingos, no bairro da Terra Firme, a loja de presentes e assessórios da microempreendedora Larissa Abreu, 27 anos, se apresenta como uma oportunidade aos moradores do bairro há cerca de duas semanas. Antes que a Uhh!Lala ganhasse espaço físico, porém, a lojinha já se mantinha em formato virtual há dois anos. “Eu sempre tive vontade de ter uma loja física, então, essa é a realização de um sonho”.

Oferecendo opções de acessórios para celular, perfumes, bijuterias, a loja fica em uma área movimentada do bairro, onde outros comércios também integram a vizinhança. “Hoje as pessoas têm pouco tempo para escolher um presente, geralmente compram instantes antes de entregar, então ter uma loja com opções no seu próprio bairro acaba proporcionando mais praticidade e comodidade”, considera Larissa. “A lojinha foi pensada justamente para ficar mais próxima das pessoas”.

A poucos metros da loja de Larissa, outro comércio também se dispõe a estar mais próximo das consumidoras. Proprietária da Bonequinha.com, Evelyn Monteiro, 30, conta que já tinha experiência com vendas de confecções quando decidiu montar o próprio negócio na Terra Firme, onde mora. “Como eu sempre trabalhei com vendas, eu tomei gosto”, conta. “Abri a loja há cinco anos e precisei fechar, mas reabri há um mês”.

Como diferencial, Evelyn explica que a loja faz entrega das peças nas casas das compradoras. “A cliente me fala a peça que quer e o tamanho e eu levo na casa. Nesse caso eu cobro uma taxa pela entrega”, explica. “Mas elas também podem vir na loja e escolher as roupas, experimentar”.

Hoje, a renda de Evelyn depende do comércio. Ela acredita que o fato de loja ser montada dentro do bairro, por uma das moradoras, facilita a identificação com as clientes. “A gente faz muita divulgação nas redes sociais e quando elas vêm aqui na loja mesmo. Com isso já vai formando uma identificação”.

A fidelização do cliente também é a aposta do microempreendedor Anderson Vilasboas, 44, proprietário de um minimercado no bairro do Curió-Utinga, o supermercado São Jorge. Com uma boa estrutura física, o mercadinho oferece uma grande variedade de produtos, desde artigos de higiene até hortifrúti. A ideia, segundo Anderson, é proporcionar que as pessoas possam consumir itens básicos do dia a dia sem precisar se deslocar para muito longe de casa. “A gente percebe que essa possibilidade de encontrar o que precisa dentro do próprio bairro acaba fidelizando o cliente”.

MERCADO

Ele conta que abriu o mercado após ter vivenciado a experiência de administrar um comércio do tipo no município de Breves, onde morou por quatro anos. Na volta para Belém, há cerca de dois anos, decidiu investir na instalação do minimercado. “Temos padaria, hortifrúti, produtos de mercado mesmo. A gente tenta manter a variedade, mas infelizmente tivemos que diminuir por conta da crise que está afetando os pequenos e médios”, conta.

A estrutura mantida pela barbearia Monkey Club, na avenida Rodolfo Chermont, bairro da Marambaia, é o atrativo de quem era habituado a se deslocar até o centro de Belém para cortar os cabelos ou aparar a barba. Um dos sócios do serviço de bairro, Clewer Silva, 23 anos, conta que muitos dos clientes que, hoje, frequentam a barbearia costumavam sair da Marambaia para ter acesso ao serviço.

Clewer conta que a ideia era justamente levar um serviço diferenciado para o bairro, nos mesmos moldes dos encontrados nos grandes centros comerciais como shoppings, por exemplo. “Queríamos fazer algo diferente das outras porque não víamos, na Marambaia, barbearias com essa proposta”.

Economia

No Pará, os pequenos negócios representam 98,8% do total de empresas privadas.

Tais negócios empregam 52,2% do total de trabalhadores com carteira assinada.

Fonte: Sebrae, com base nos dados do RAIS 2016.

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