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HISTÓRIA VIVA

Museu Goeldi comemora 153 anos neste domingo com exposição especial

Amanhã (6), o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o mais antigo do gênero no Brasil, completa 153 anos de fundação. Para comemorar a data, o espaço reabriu, ontem (4), o Aquário Jacques Huber, que permaneceu fechado por quatro meses para reforma. Além di

Imagem ilustrativa da notícia Museu Goeldi comemora 153 anos neste domingo com exposição especial camera Exposição mostra a pesquisa sobre ocorrência de baleias na zona costeira amazônica. | Fernando Araújo/Diário do Pará

Amanhã (6), o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o mais antigo do gênero no Brasil, completa 153 anos de fundação. Para comemorar a data, o espaço reabriu, ontem (4), o Aquário Jacques Huber, que permaneceu fechado por quatro meses para reforma. Além disso, o Parque Zoobotânico ganhou nova sinalização e o público vai poder acompanhar uma exposição sobre a ocorrência de baleias na zona costeira amazônica batizada de “Baleias à vista”.

A programação de aniversário vai contar ainda com projeto BioBlitz Amazônia, onde estudantes do ensino fundamental, acompanhados de especialistas em biodiversidade, fazem pesquisas sobre a riqueza biológica do Parque do Utinga. No final de semana, o público vai poder ainda visitar uma feira de empreendedores criativos, a “Amazônia Inspira”, e cantar parabéns para o museu com um bolo de flores. As ações foram realizadas com investimentos da Celpa e apoio do Instituto Peabiru.

A diretora do MPEG, Ana Albernaz explica que o Aquário Jacques Huber, o mais antigo do Brasil, precisou passar por um período de adequações, que incluíram a melhoria na acústica do ambiente e a construção de setores extras como maternidade, enfermaria e quarentena. “Verificamos a necessidade de melhoria na acústica do aquário, que estava ruim tanto para as atividades educativas quanto para os próprios animais. Além disso, era preciso a criação de setores extras para separar os peixes”, informou ela, ressaltando que ainda houve uma melhoria no telhado do espaço.

O aquário, que possui 40 espécies, foi presenteado com mais seis novas. Uma delas é um poraquê. “Essa é uma nova espécie de poraquê descrita para a Amazônia, um acréscimo para essa biodiversidade”, explicou o pesquisador do Museu, especialista em peixes, Walmor Wosiacki. Conhecido popularmente como “peixe elétrico”, a espécie tem uma descarga elétrica de cerca de 800 wolts.

No espaço do aquário também será possível visitar a exposição “Baleias à vista”, que traz informações sobre cinco das espécies de baleias que ocorrem na Zona Costeira da Amazônia e são estudadas pelo Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da Coordenação de Zoologia do Museu Goeldi. “São espécies comuns na região, mas ao contrário do que ocorre no Sul e no Sudeste do país, onde algumas vezes são avistadas, aqui elas vivem distantes da costa, em águas mais profundas e dificilmente são vistas”, detalha a curadora da exposição Renata Emin.

Além de fotos e textos explicativos, a exposição é composta por ossadas de baleias encontradas mortas encalhadas próximo ao litoral norte, desde os anos de 1990. O assessor da Celpa, Álvaro Bressan, destacou que a iniciativa fortalece as atividades de responsabilidade socioambiental da Celpa. “Para nós, é uma satisfação vermos a nossa marca associada ao Museu e ao aquário que tem a sua importância reconhecida internacionalmente”, disse.

PROGRAMAÇÃO

Neste sábado (5) e domingo (6), das 9h às 14h, para celebrar o aniversário do museu, haverá uma programação especial. Empreendedores da loja do Café do Museu vão participar da Feira Amazônia Inspira. Ao todo, nove artesãos de Belém e do interior paraense, bem como os índios Warao, vão expor seus produtos.

No domingo, data de fundação do Museu Goeldi, estão programadas atividades lúdicas com a participação do Macaco Ximbica que, junto com a sua turma, comanda o Programa Natureza. A programação de aniversário encerra com os parabéns ao Museu ao redor de um bolo de flores, composto por mudas que os visitantes poderão levar para casa, como lembrança.

HISTÓRIA

Fundado em 1866 por Domingos Soares Ferreira Penna, o Museu Goeldi é o primeiro projeto nacional de estudo científico da Amazônia, e segundo museu de história natural mais antigo do Brasil.

Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil (MCTIC) possui quatro bases físicas: o Parque Zoobotânico, localizado no bairro de São Brás, o Campus de Pesquisa, na avenida Perimetral, a Estação Científica Ferreira Penna, implantada desde 1993 na Floresta Nacional de Caxiuanã, no município de Melgaço, Pará. Desde 2013, o Museu Goeldi conta também com o Campus Avançado do Pantanal, em Cuiabá (MT).

O Aquário Jacques Huber foi inaugurado no museu em 1911, concebido pelo botânico suíço Jacques Huber (1867-1914), na época diretor do Museu, e pelo desenhista alemão Ernst Lohse (1873-1930), o espaço exibe espécies amazônicas.

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