“Cosmovisão é um conceito de trezentos e sessenta graus onde
você coloca todo o conceito que envolve o pensamento 360°. E o que é esse
pensamento 360°? Você não consegue desenvolvimento econômico se não tiver o
Estado junto com os outros agentes. É ele que é a mola propulsora porque a
vontade de fazer, a vontade de realizar, tem que nascer no Estado”, explica
José Luiz de Paula, designer olfativo, criador de perfumes e embalagens de
perfumes da Aura Ideias.
O evento, Oportunidades de Negócios em Bioeconomia Pará, que
acontece nessa sexta – feira, 4, para apresentar esse conceito em Belém - PA, é
uma realização da Organização Social BioTec-Amazônia em parceria com o Sebrae,
Aura Ideias e Instituto My Amazon. O evento vai lançar um evento maior que
acontece ano que vem, para desenvolver esse sistema no Estado do Pará.
O encontro tem apoio de órgãos do Estado, como a Secretaria
de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia – SEDEME; a
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica – SECTET e
também conta com a participação de membros da Organização Social
BioTec-Amazônia, além de empreendedores e investidores em bionegócios.
A ideia é que a partir de palestras sobre embalagem como
instrumento de agregação de valor, ou o papel do Sebrae como agente de
desenvolvimento econômico e as políticas de desenvolvimento em Bioeconomia no
estado do Pará, se prepare a indústria e o empreendedor paraense para atuar no
mercado nacional e internacional com relevância tecnológica, designer e
indicativos claros de boas práticas de produção e sustentabilidade.
Cosmovisão
José Luiz de Paula explica que o Cosmovisão é um sistema com
muitos agentes e que juntos são capazes de gerar desenvolvimento econômico em
um curto espaço de tempo. “Então, a cosmovisão vai reunir, no mesmo espaço,
quatro agentes que são capazes acelerar o desenvolvimento. A Cosmovisão vai
acelerar o desenvolvimento e essa aceleração do desenvolvimento vai fazer
escola. É o que vai criar jurisprudência, para ser replicado em outros estados
amazônicos”.
Os agentes, explica, são universidades, as forças de
pesquisa, todas as pessoas que trabalham para a ciência, as forças produtivas e
industriais. “Eles são capazes de pegar esse trabalho das universidades e dos
centros de pesquisa, transformar em produto. Mas é necessário um quarto agente
que são os agentes comerciais, que vão pegar esse produto e fazer toda a
distribuição no mundo por diversos canais. Não importa se atacado, varejo,
porta a porta, vendas online, mas se não tiver esses quatro agentes, não existe
desenvolvimento econômico”.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar