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MUDANÇA DE HÁBITOS

Diário do Pará apresenta nova série Dr. Responde "Perca Peso"

Se a mudança dos hábitos alimentares e do estilo de vida não pode ser uma ação radical, então, por onde começar? Difícil achar uma pessoa que nunca tenha feito essa pergunta a si mesma em um daqueles momentos de decisão do tipo "agora vai", seja por uma r

Imagem ilustrativa da notícia Diário do Pará apresenta nova série Dr. Responde "Perca Peso" camera Reprodução

Se a mudança dos hábitos alimentares e do estilo de vida não pode ser uma ação radical, então, por onde começar? Difícil achar uma pessoa que nunca tenha feito essa pergunta a si mesma em um daqueles momentos de decisão do tipo "agora vai", seja por uma roupa que de repente ficou apertada ou por um mal estar súbito que possa ter acendido um alerta. Em mais este fascículo da série "Dr. Responde - Perca peso", especialistas explicam a importância de haver planejamento e equilíbrio, além de orientação médica obrigatória. Os suplementos serão encartados pelo DIÁRIO sempre às quintas-feiras, a partir do dia 19 de setembro.

Há quatro anos a nutricionista Giovana Costa entrou na área da nutrição clínica esportiva. Lidando com um público de faixa etária variada, entre 18 e 40 anos, ela confirma que a maioria ainda busca ajuda porque quer, antes de qualquer coisa, emagrecer. Então cabe a ela, primeiramente, acalmar o paciente.

"A estética é o primeiro motivo em quase todos os meus pacientes, seja pelo futebol que a pessoa não consegue mais jogar como antigamente, seja pelo vestido que não fica mais bem como ficava antes", atesta.

"Sempre falo a eles que no caminho do radicalismo é quase certa a desistência no meio do caminho", justifica. "Então eu começo, por exemplo, fugindo das indicações caras, light, sem glúten, por exemplo. Sugiro o cardápio mais natural possível, a retirada aos poucos, das guloseimas, reduzir o consumo de frituras. O corpo vai se acostumando a essas mudanças, que começam a aparecer, principalmente entre as mulheres", explica.

A profissional conta que faz uma pequena arguição com o paciente, perguntando sobre o que gosta, o que não gosta, com foco em entregar um cardápio atraente e desfazer a ideia de comer de forma saudável custa caro ou é sem graça. Giovana revela que a maior resistência que encontra é a retirada do amado pão nosso de cada dia - outro sacrifício que também se paga com as diferenças notadas rapidamente nas medidas.

A desconstrução da ideia de que comer pouco dá bons resultados é outra dificuldade encontrada pela nutricionista no processo. "Não é não lanchar, não tomar café, porque quando chega na próxima refeição, a pessoa sobrecarrega, principalmente à noite, exagera nos carboidratos. É nisso que se formam as gorduras mais difíceis de eliminar: as localizadas", relata.Não existe hora errada para adotar uma alimentação adequada, seja com foco na saúde ou no emagrecimento. Mas é fato que, dependendo da fase da vida, os efeitos podem ter pesos diferentes. Uma criança ensinada a comer corretamente quando está começando a descobrir os gostos pode vir a se tornar um adulto bem mais consciente da importância da alimentação correta, de fugir de excessos de sal e sódio, por exemplo.

"Todas as fases são importantes e têm suas particularidades", "Depende de como cuida, como leva a sério a alimentação. Enquanto não há essa consciência, a gente não consegue ter bons resultados, por melhor que seja o programa, a dedicação faz toda a diferença", justifica. Os casos que Giovana atendem quase sempre envolvem algum tipo de alteração nas taxas mais importantes do corpo humano, que são as dos triglicerídeos e as de colesterol. Principalmente nessas situações ela sugere o acompanhamento de um educador físico, e conscientiza de que a busca por um corpo saudável tem de envolver mais do que a boa alimentação. Havendo doenças crônicas causadas pela obesidade, como a hipertensão e as diabetes, a nutricionista reforça a necessidade do acompanhamento médico.

Devagar e sempre

"O exercício físico é um remédio. Portanto, só faz bem se for administrado na dose correta". A orientação do educador físico e personal trainner Denner Nascimento pode até soar como um cuidado excessivo, mas é só pensar um pouquinho na analogia para entender que, na verdade, é longe de ser algo exagerado.A primeira exigência dele, seja para quem quer perder peso, seja para quem quer "ficar grande", é o check-up médico completo e a liberação do que pode e do que não pode em termos de esforço físico. "Aí sim a pessoa deve procurar um educador, que vai saber montar um programa baseado nas particularidades da pessoa. Mas se a grana não der para isso, vale uma caminhada, qualquer tipo de prática, dentro das possibilidades, que tire do sedentarismo", reforça.Assim como Giovana, Denner também precisa fazer o acalmamento de seus alunos e mostrar que é preciso ir devagar com o andor. Conquistar números menores na balança também é o motivo primeiro dos que lhe procuram. "Mulheres são a maioria. A gente precisa explicar que emagrecer não é só diminuir o peso que a balança acusa. Porque ali tem massa gorda, massa magra, ossos. Por isso a avaliação completa é tão importante", defende.

Os mais "agoniados" são os mais jovens, que querem os resultados para ontem. A eles, o educador precisa ser bastante assertivo, para que essa pressão não acabe gerando problemas como uma lesão desnecessária. "O público que passou dos 30 é mais tranquilo e considera tudo um ganho: desde os primeiros quilos perdidos à melhoria do sono", confirma.

A alimentação adequada pode ser a chave do emagrecimento, mas para Denner é a união dos dois que ajuda a garantir qualidade de vida e uma locomoção sem dores. "Mas também não adianta se esforçar e depois comer tudo", repreende.Se a prática de exercícios começa na infância, na adolescência, são maiores as chances de uma vida melhor e sem problemas de saúde, segundo o personal trainner. "Nunca é tarde para começar, mas quanto mais cedo menores as chances de problemas de equilíbrio, doenças cardíacas, etc", exemplifica.

O QUE O LEITOR VAI ENCONTRAR NOS CADERNOS?

A série “Perca Peso” foi um sucesso na sua primeira versão, voltada exclusivamente para quem pratica atividades físicas em academias, com algumas dicas legais sobre boa alimentação. "Nesta versão procuramos equilibrar mais esses dois fatores, que formam um casal excepcional na luta contra a obesidade", detalha o diretor de redação do DIÁRIO, Clayton Matos. Os prós e contras das dietas milagrosas, quais exercícios podem ser feitos em casa, na rua e na academia, a diferença entre perder peso e emagrecer, mitos e tabus sobre esta ou aquela prática que promete emagrecimento a jato. "Vivemos um ‘boom’ de informações nesse sentido, muitas de fontes não confiáveis pela internet, e buscamos levar ao leitor orientações precisas e responsáveis, já que com saúde não se brinca", reforça.

POR QUE O TEMA?

Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico 2018 (Vigitel), pouco mais da metade da população no país se considera acima do peso: 55%. Houve um salto de quase 20% nessa taxa entre 2006 e 2018. É algo assustador e que dispara um alerta. Segundo os médicos, se as pessoas que estiverem nessa situação não tomarem uma medida drástica poderão acumular sérios problemas com a saúde. A escolha do tema não foi aleatória. A série vai ao encontro de uma necessidade que interessa a muita gente.

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