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23ª Feira Pan-Amazônica do Livro supera marcas e valoriza a literatura paraense

"O modelo da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes é um exemplo que deve ser copiado e levado para todo o País". A opinião é do presidente da Associação Nacional de Livrarias, Bernardo Gurbanov, que fez um balanço do evento para a imprensa, na noi

Imagem ilustrativa da notícia 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro supera marcas e valoriza a literatura paraense camera 410 mil pessoas passaram pelo Hangar durante a Feira | Mário Quadros/Secult

"O modelo da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes é um exemplo que deve ser copiado e levado para todo o País". A opinião é do presidente da Associação Nacional de Livrarias, Bernardo Gurbanov, que fez um balanço do evento para a imprensa, na noite deste domingo (1⁰), ao lado da secretária de Estado de Cultura, Úrsula Vidal. Bernardo Gurbanov afirmou que o evento paraense é o único nesses moldes que oferece recursos para professores da rede pública adquirirem livros.

"Esta é a única Feira no País que destina R$ 5 milhões para compra de livros por parte dos professores da rede pública. O Credlivro é um exemplo que precisa ser federalizado. Verificamos que uma grande parte dos negócios feitos na Feira, pelos estandes, veio do Credlivro. Isso, sim, é democratizar o acesso ao livro e à leitura. Nesse sentido, é o melhor exemplo de modelo vitorioso de Feiras para o Brasil", enfatizou.

Além dos negócios gerados a partir do Credlivro, a 23ª Feira Pan-Amazônica do Livros e das Multivozes apresentou outros números grandiosos. De acordo com a secretária Úrsula Vidal, foram mais de 410 mil visitantes - público superior, portanto, ao registrado em 2018, que foi de 370 mil - e uma movimentação financeira de R$ 14,5 milhões, com 805 mil livros vendidos. Desses, um dado em especial deixou a organização do evento bastante satisfeita: subiu de R$ 18 mil para R$ 54 mil o volume de vendas no estande do escritor paraense, em relação ao ano passado.

Novo conceito

"Esse evento já faz parte do calendário e é um patrimônio cultural do Pará. Estamos bem felizes porque a população abraçou o conceito das Multivozes, esse encontro de pluralidade e diversidade, que forma o que somos, a nossa gente. Outra coisa que nos enche de alegria é a valorização dessa produção literária que é nossa, que reflete as vozes da cidade e do Estado", enfatizou Úrsula Vidal.

A secretária também se comprometeu, em 2020, a realizar uma Feira tão representativa e abrangente quanto a 23ª edição. "A nossa produção é multicultural, por isso ela é a Feira das Vozes, da música, do teatro, da dança, dos educadores e educadoras que estão nas escolas desenvolvendo o gosto pela leitura e da gente do nosso Estado, que tem sede de cidadania cultural", completou.

Ao longo dos últimos nove dias, a Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes ocupou uma área de mais de 4 mil metros quadrados no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Em 197 estandes atuaram 400 editoras. Havia, também, um espaço dedicado à economia criativa, com 14 artesãos e 10 empreendedores de cultura alimentar, que movimentou mais de R$ 165 mil em negócios.

Atrações - Todos os dias, na Arena Multivozes, a Feira proporcionou aos visitantes o encontro com autores locais e nacionais, cuja produção dialoga com as diferentes Multivozes escolhidas para dar o tom do evento. Por lá passaram nomes como Conceição Evaristo, Djamila Ribeiro e Xico Sá.

Já na área externa do Hangar, um palco foi montado para shows musicais Liniker e os Caramelows; Ellen Oléria; Keila; Dona Onete; Arraial do Pavulagem e outros artistas.

Interiorização

Nos próximos meses, a Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes vai chegar a novos territórios do Estado. Além dos municípios de Marabá (no sudeste) e Santarém (no oeste), onde já havia programações relacionadas ao evento nos últimos anos, a Feira será levada pela primeira vez a Parauapebas (também no sudeste) e Bragança (no nordeste), na seguinte ordem: de 11 a 15 de setembro, em Parauapebas; de 21 a 28 de setembro, em Marabá; de 09 a 17 de novembro, em Santarém, e de 4 a 09 de dezembro em Bragança.

EM NÚMEROS:

Público consolidado - 410 mil pessoas

Movimentação financeira - R$ 14,5 milhões

Empregos gerados - 2 mil

Livros vendidos - 805 mil

Público na Arena Multivozes - 12,8 mil pessoas

Público na Arena Walcyr Monteiro - 10,2 mil pessoas

Público no palco externo - 24 mil pessoas

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