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PREVENÇÃO

Inca vai mapear incidência de câncer na população feminina do Pará

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, irá acompanhar, com orientações e coleta de informações, o projeto do Governo do Estado que realizará exames de mamografia e de prevenção ao câncer do colo de útero, em cidades do interior para

Imagem ilustrativa da notícia Inca vai
mapear incidência de câncer na população feminina do Pará camera Dr. Jaques Neves; Dr. Luiz Cláudio Thuler, pesquisador do Inca e Dr. Rubens Kesley | Divulgação

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, irá acompanhar, com orientações e coleta de informações, o projeto do Governo do Estado que realizará exames de mamografia e de prevenção ao câncer do colo de útero, em cidades do interior paraense.

Um ônibus transformado em ambulatório móvel será utilizado para percorrer, principalmente, comunidades das zonas rurais. O principal objetivo é a prevenção.

O projeto será executado por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Instituto Servir Amazônia (ISA), mas foi viabilizado a partir de emenda parlamentar destinada pelo deputado estadual Dr. Jaques Neves (PSC), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa). No total, 7 mil mamografias e 7 mil exames de PCCU serão realizados pelo projeto.

Nesta terça (20), o Dr. Jaques Neves, que também é médico cardiologista, esteve na sede do Inca, no Rio de Janeiro, para definir o plano de atuação dos dois órgãos, no interior do Pará.

O convite foi feito pelo Dr. Rubens Kesley, Professor de Cirurgia Geral da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Cirurgião Oncologista do Aparelho Digestivo e pesquisador de Câncer do Inca.

“O Pará possui uma população de quatro milhões de mulheres, o que da uma média de 540 casos de câncer de mama por ano. Com a investigação proposta pelo projeto, 30% desses potenciais casos serão identificados precocemente, o que gera uma chance de cura de 95%. Ou seja, 140 mulheres que seriam identificadas com um câncer em estágio avançado num futuro próximo, serão salvas por esse projeto porque terão acesso ao diagnóstico precoce da doença”, explicou o Dr. Rubens Kesley.

O projeto terá início no último final de semana de agosto em Curuçá, no Nordeste do Estado, onde a Unidade Móvel percorrerá diversas comunidades da zona rural do município. “Este ano, teremos um Outubro Rosa diferente. Pela primeira vez nossa iniciativa não se resumirá a discursos com cobranças e proposições. Estaremos agindo de fato e, o que é mais importante, salvando vidas”, pontuou Dr. Jaques Neves.

Outra intenção do Inca ao estabelecer parceria com a Comissão de Saúde da Alepa é criar uma estatística mais precisa sobre a situação da doença no interior do Pará, a partir do projeto. Os dados colhidos durante a realização dos exames serão inseridos nas plataformas do Instituto, o que aumenta o grau de precisão sobre a doença na região e ajuda na elaboração de futuras ações preventivas para esta parte do Brasil.

O projeto engloba o conjunto de ações desenvolvido pelo Governo do Estado para alcançar moradores de áreas onde o atendimento em saúde ainda necessita de maior atenção. “Nosso Estado possui um território muito grande. É preciso descentralizar as ações de saúde e olhar cada realidade com a particularidade que ela possui. Ao mesmo tempo, é preciso oferecer prevenção e orientação para essas comunidades. Só assim conseguiremos, efetivamente, salvar vidas”, declarou, sobre o projeto, o governador Helder Barbalho.

O Dr. Rubens Kesley acredita, ainda, que “tanto quanto oferecer cura, o diagnóstico precoce mantém a dignidade dessas mulheres, já que a mama é um importante elemento de identificação feminina”. A redução nos custos do tratamento também foi pontuada pelo pesquisador. “Não há comparação entre tratar um câncer em estado avançado com a doença no estágio inicial. O diagnóstico precoce representa economia para o poder público”.

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